CAPÍTULO 17

98 3 0
                                    

Ela colocou sua mão em meu peito o alisando e eu só pensei no momento que invés da Yasmin ter mandado ela embora de casa, deveria ter mandado era pra um psicólogo e ter dado varias caixas de tarja preta, por que essa mulher não é normal.

— Com você nunca são boas noticias, estou começando a acha que você esta ficando louca. – Tirei sua mão de mim.
— Louca não, mas grávida eu sei que estou. – Ela sorriu.
— Qual foi o trouxa dessa vez? – Ri.
— Desculpa dizer mas o trouxa é você.

Strike 1, aquilo bateu como uma pancada em mim, minha cara foi ao chão rapidamente.

— Que historia é essa? – Já disse nervoso.
— Você não se lembra, quando a gente dormiu na quela festa a três meses atrás, então meu amor. – Ela tinha um sorriso confiante.
— Diz que isso é uma brincadeira de muito mau gosto Beatriz.
— Meu amorzinho esta tudo aqui nos papeis e você é o pai.

Ela me entregou um envelope, olhei nos papeis e estava dando positivo que ela estava realmente grávida, mas isso ainda não confirmava que o filho era meu.

— Agora a gente pode ficar juntos amorzinho, pra sempre. – Ela grudou seus braços em volta do meu pescoço.
— Para de me chamar de amorzinho porra. – A desgrudei de mim com violência. — Você sabe muito bem que isso nunca vai acontecer eu amo a Yasmin e vou me casar com ela. – Rosnei.
— Mas eu terei um filho seu. – Ela disse nervosa.
— Quando essa criança nascer faremos o exame de DNA e se for realmente meu filho eu darei tudo que ele precisar.
— Amorzinho ele é seu filho eu tenho certeza disso. – Sorriu.
— Veremos , agora sai daqui por que eu tenho mais o que fazer anda.

Praticamente empurrei ela pra fora da-li, depois disso minha vida começou a se tornar um inferno, eu não conseguia ficar perto da Yasmin e da minha filha, me sentia culpado e arrependido por isso e o pior eu nem sei se eu dormi com a Beatriz realmente eu não consigo me lembra de nada da quela noite.
- fim da narração –

- Yasmin narrando -
Acordei depois de um bom tempo com o Guilherme me chamando, me chamando não me amassando né ele tava com aquele corpo todo em cima de mim.

— Sai seu gordo. – Tentei empurra ele, mas não rolou.
— Só se você me der um beijo. – Ele falou.
— Não dou. – Fiz biquinho.
— Então eu vou roubar. – Ele disse.

Ele veio pra me beijar e virei o rosto, ele tentou de novo virei novamente, com uma de suas mãos ele segurou meu rosto me forçando a olha pra ele e me beijou, eu logo fui cedendo o beijo e ele já não me segurava com tanta força paramos o beijo com selinhos demorados.

— Te amo. – disse me olhando.
— Eu também me amo. – Ri.

Disse rindo e ele me olhou serio e mordeu meu pescoço.

— Esta bem eu também te amo meu bebezão carnívoro. – O beijei.
As vezes o Guilherme parecia que nem tia seus 36 anos, parecia mais uma criança ou um adolescente apaixonado principalmente quando se tratava de mim ou da nossa filha.
— Cadê minha filha? – disse mordendo de leve seu queixo.
— Não sei acho que joguei ela pela janela. – Ele me olhou serio.
— Idiota. – Dei um tapa nele e ele riu.
— Esta ali amor. – Disse apontando pro chão.
— Você colocou nossa filha deitada num tapete Guilherme. – Falei brava.
— Esta mais confortável que deitado em cima dessa laje. – Disse rindo e apontando pra mim.
— Sai. – Gritei o empurrando que acabou caindo no chão.
— Ingrata eu elogio e ainda me agride. – Fingiu de ofendido.

Eu olhei pra ele com a pior cara do mundo e levante, fui pega minha filha que estava no chão tadinha da próxima vez vou pensar seriamente em deixar ela com o Gui.

— Vamos pra casa, a vovó já chegou. – Disse.
— Espera eu assinar uns papeis aqui amor. – Ele falou.
— Esta bem.

Sentei no sofá novamente, mas dessa vez com a Duda em meus braços.

— É filha você vai fazer 1 aninho daqui um dias e quem vai paga tudo vai ser seu pai.

Disse beijando sua bochecha, o Gui olhou pra mim eu pisquei pra ele e voltei a fala com minha pequena.

— Bom filha 50mil do casamento, mais 50mil da sua festa acho que seu pai vai gastar muito. – Olhei pra ele cínica e sorri.
— Quer me falir é ? – Ele disse rindo.
— Depois de você ter me chamado de laje sim. – Pisquei.
— Nossa amor quanta amargura nesse coraçãozinho. – Disse assinando o ultimo papel.
— Quem ver assim nem desconfia que você engravidou a própria filha. – Disse provocando ele.
— Mas eles não sabe que ela não é minha filha, e ainda mais se eles soubessem como ela gemeu aquela noite e como ela geme em todas as outras noite, acho que até eles gostariam de esta no meu lugar. – Ele disse cheio de ci.
— E se ela estivesse fingindo. – Disse 0 desafiando.
— Eu sei que não. – Ele se aproximou de mim.
— Eu acho que você não tem feito um bom trabalho querido. – Olhei em seus olhos e ri.
— Eu sempre faço meu trabalho bem feito.

Ele mordeu minha orelha me fazendo arrepiar, eu comecei a sentir um embrulho no estômago e uma vontade de vomitar.

— Segura ela amor... segura... segura rápido. – Disse apreensiva.

Entreguei a Duda em seus braços e corri para o banheiro que tinha ali no escritório e vomitei sem para, nem sei o que me deu parecia que minha pressão tinha caído, o Guilherme veio atrás de mim com uma mão ele segurou meu cabelo e a outra segurava a Duda.

— Esta bem amor? – Perguntou preocupado.
— Sim estou. — Disse me levantando e indo até a pia lavar meu rosto.
— Vou chamar o doutor Roger. – Ele disse saindo do banheiro.
— Não precisa. – Gritei mas foi em vão.

Como a empresa é grande e tinha muitos funcionários, lá tinha uma enfermaria com um medico, para se acontece algo com algum funcionário, sai do banheiro e me sentei no sofá ele desligou o telefone e me olhou aflito em poucos minutos o doutor estava lá.
Ele fez todo aquele procedimento e eu já tava agoniada de fica ali até que ele terminou.

MEU QUERIDO PAPAI [ F ]Where stories live. Discover now