CAPÍTULO 28

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Eu gostava sim do Cauã, mas não amava ele na mesma intensidade que amava o Guilherme, Cauã me faz bem é algo forte também eu sinto isso, vi os olhos dele se apertarem e ele os fechou rapidamente.

— Você não gosta mais de mim né? – Perguntou triste.
— Guilherme você marcou uma boa parte da minha vida. – Suspirei. — Eu não te amo como te amava antes. – Menti. — Mas as suas escolhas fizeram isso com a gente então temos que seguir em frente, não adianta chorar pelo leite derramado agora.
— Posso? – Ele disse mudando de assunto e apontando pra minha barriga.
Apenas confirmei com a cabeça e ele passou a mão na minha barriga e na mesma hora o Arthur chutou.

— Acho que ele reconheceu o pai. – Sorri de lado.
— É. – Ele sorriu de lado.

Ele me olhou nos olhos e foi se aproximando, seus olhos logo encaravam minha boca, percebi o que ia acontecer e me afastei rapidamente.

— Acho melhor eu desce essa criança precisa ser alimentada. – Passei as mãos na barriga.

Ele sorriu de lado e abaixou a cabeça e eu sai rapidamente daquele quarto, desci e voltei para a cozinha e coloquei o sorvete e o chocolate em cima da mesa.

— Você vai comer isso tudo mesmo? – Cauã perguntou.
— Vou. – Sorri lambendo os lábios.
— Se você ficar gorda eu te largo. – Ele disse rindo.

E acabou fazendo todos rirem, eu fiz ele abri a boca e pequei o chantilly e enfiei na boca dele tadinho, mas é bom pra ele aprender a ficar com gracinhas, acabou que eu me lambuzei em uma tentativa de dar um selinho nele.
Comecei a comer peguei o bolo coloquei leite condensado e chantilly
e comi, depois comi o sorvete e o chocolate e eles ficavam me olhando,
até parece que nunca viram uma mulher grávida comer, terminei de comer e
olhei para eles.

— Tem aquele pedaço de concreto ali, não quer come ele também não. – Cauã disse rindo.
— Como você é engraçadinho. – Ri imitando ele.
— Filha do céu pra onde vai tudo isso. – Clara falou.
— Nem sei, acho que vai tudo para o Arthur. – Falei dando de ombros.
— Vai sai tudo no meio do caminho pra onde a gente ta indo. – Cauã falou como se tivesse imaginando algo.
— Credo. – Fiz cara de nojo e bati em seu braço e ele ri.
— Tapa de amor não dói. – fez bico e eu mordi ele.
— Essas crianças de hoje em dia. – Maria diz rindo.
— É melhor a gente ir antes que perdemos a hora e a Yasmin volte a comer. – Ele disse olhando o relógio.
— Ei eu escutei isso. – Disse protestando e tomando o ultimo gole do suco.
— A, mas agora esta cedo ainda , queridos. – Clara disse.
—Precisamos mesmo ir dona clara. – Cauã disse sorrindo de lado.
— Esta bem queridos vão com Deus. – Dando sua bênção aos dois.

Eu me despedi da minhas veias e da minha pequena e depois eu e o Cauã saímos e fomos em direção ao carro e entramos.

— Preparada? – Ele disse.
— Sim! Mas ainda estou curiosa. – Fiz bico e ele ri.

Seguimos caminho e paramos perto de um cais, tinha varias lanchas e iates parados
(vamos dizer estacionados ali kkk ) um mais luxuoso que o outro, descemos do
carro e fomos caminhando, paramos na frente de um iate e entramos nele.

— A onde você vai nos levar? – Disse o olhando curiosa.
— Eu já disse que não vou conta, lá dentro tem uma roupa para você, vai esta um pouco frio a aonde vamos. – Ele disse fitando o mar, ele parecia que estava mais tenso.

Assim que seguimos viagem entrei a onde ele falou e troquei e coloquei a roupa que ele pediu.
Depois sai e fui de encontro a ele que estava na beirada do iate olhando o mar, cheguei ao seu lado e também fiquei olhando e ele calado parecia que pensava em algo.

— Ei, eu toco um beijo pelos seus pensamentos. – Falei e ele sorriu.
— Meus pensamentos eu não posso te dar, mais o beijo sim. – Ele disse.

Sorri pra ele e o mesmo me abraçou por trás e beijou meu rosto.

— O mar é engraçado né? Se você olhar de outra forma pode imaginar que ele é um enorme biscoito de água e sal. – Falei olhando para o mar.
— É vendo por esse lado ele fica mais engraçado. – Ele disse
— Quando eu era pequena eu queria ser da marinha, porque uma vez o gui me disse que a grande paixão da minha mãe era a marinha. – Confessei. — O fiz compra uma fantasia de marinheira e tudo ele quais ficou louco, porque toda semana me levava pra passear no barco. – Ri com a lembrança. — Acho que no final só queria que minha mãe onde estivesse se orgulhasse de mim. – Olhei o céu.
— Com certeza ela se orgulha de você, porque eu me orgulho. – Ele sorriu e eu retribuir.

Logo chegamos ao lugar era uma pequena ilha, tinha algumas pessoas na areia tomando banho de sol e alguns barcos, descemos e seguimos uma trilha e paramos num lugar bem afastado das pessoas, tinha uma casa bem bonita e aconchegante que ficava de frente pro mar.

Entramos na casa que era linda, tinha cortinas brancas que desciam do teto ao chão e a luz do dia fazia aquela casa parecer mais bonita por dentro do que por fora, dava pra sentir o cheiro do mar, mas algo chamou minha atenção ali, era o quadro de uma mulher que estava na parede, aquela mulher não me era estranha, o quadro parecia que tinha sido pintado pelos anjos, não era exatamente uma mulher e sim uma jovem ela era muito bonita e alegre os olhos dela era da mesma cor que os meus, eu realmente estava maravilhada com aquele quadro.

— Acho que já vi essa mulher em algum lugar. – Disse olhando mais uma vez.
— Não ver menina que esse retrato parece muito com você. – Falou uma voz rouca sobre a sala me assustei e olhei para trás.

Era um homem que deveria ter a mesma idade do Guilherme e pelo jeito da suas roupas dava pra dizer que era muito rico ou sabia se vestir muito bem.

MEU QUERIDO PAPAI [ F ]Where stories live. Discover now