CAPÍTULO 29

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— Quem é você? – Perguntei olhando pra ele e depois pro Cauã.
— Calma querida tudo ao seu tempo. – O homem respondeu.
— Vou espera lá fora. – Cauã disse.

Antes que eu pudesse responde ele saiu, me deixando sozinha na quela sala com
aquele homem totalmente estranho, mas o estranho é que não fiquei com medo pelo contrario ele me passava confiança.

— Veja mais de perto não tenha medo, não consegue reconhece. – Ele disse.

O homem pegou em minha mão e me trazendo mais para frente, eu olhei atentamente e me veio na memória rapidamente como um estalo.

— É minha mãe! Mas como? Você conhece minha mãe? – Perguntei sem acreditar.
— Venha querida tenho uma grande historia para te contar. – Ele falou.

Ele pegou em minha mão novamente me conduzindo até uma mesa lá fora em que o Cauã já esperava, eu olhei para o Cauã tentando entender tudo e ele apenas sorriu.

— Coma algo ou beba porque a historia é meio longa. – Ele disse. — Quando eu era mais novo eu me apaixonei por uma jovem que estudava comigo, ela era muito linda e meiga era um verdadeiro anjo e eu o garanhão da escola em que todas desejavam, mas foi por ela que eu me apaixonei no primeiro estante em que a olhei, mas ela era muito egoísta para libera o coração assim tão fácil pra mim, tive que fazer de tudo até me mudei porque realmente eu a amava e nada poderia muda isso, quando consegui provar pra ela que eu mudei que estava diferente dos outros caras, começamos a namorar. – Ele deu uma pausa como se estivesse lembrando e sorriu. — Foi ai que começou tudo, varias pessoa tentaram nos afasta inclusive meus pais que só porque a classe econômica dela era menor que a minha não aceitava de jeito nenhum que nosso namoro acontecesse, nos lutamos bravamente pelo nosso amor.

Eu prestava atenção em tudo que ele falava, estava-me identificando com a historia dele, era parecida com a minha. Ele continuou.

— Meus pais não vendo como vencidos tomaram uma grande decisão ir embora do pais, eu não queria ter ido, mas fui obrigado a entra naquele maldito avião e não pude nem me despedi e dizer que a amo e ainda amo. – Suspirou. — Os meses se passaram até que um dia eu descobri que ela estava grávida e eu sabia que esse filho era meu, eu sentia isso, meus pais falavam para mim esquecer porque não daria futuro nenhum e que essa criança nem deveria ser meu filho, mas eu tinha certeza de que era, até que um dia que eu recebi uma carta dela, ela pediu para que entregasse quando ela morresse. – Ele fechou os olhos por um segundo.

— Continua, por favor. – O encorajei curiosa.
— E na carta ela dizia que tínhamos uma filha e que ela nunca me esqueceu, porem também dizia que se eu tivesse recebido a carta era porque ela estaria morta, aquilo doeu em mim de uma forma inexplicável. – Ele parecia abatido ao contar sobre isso. — Ela também contou que ela tinha deixado a criança com um amigo, eu sofri de mais, meus pais arrependidos pelo que fizeram me trouxeram de volta ao Brasil, mas já era tarde e a única coisa que eu podia fazer era encontra minha filha, eu rodei esse Brasil inteiro atrás de pistas da minha pequena e dezenove anos se passaram e até que eu conseguir descobri onde ela estava.
— Nossa sua historia é um pouco triste senhor. – Falei . — Mas porque tem um quadro de minha mãe na sala. — O fitei curiosa.
— Você não ver? Você é minha filha Yasmin, a filha que me tiraram antes mesmo de nasce, a filha que eu tanto procurei esses anos todos. – Ele falou como se contasse um segredo.

Aquelas palavras entraram como socos dentro de mim, segurei a Mao do Cauã com força, acho que eu com certeza estava branca, roxa ou todas as cores, simplesmente paralisei tentando processar aquela informação, comecei a chorar.

— Como você pode brincar com os sentimentos de uma pessoa assim, eu não tenho pai ele morreu. – Falei angustiada.
— Eu sou seu pai Yasmin, eu não brincaria com uma coisas dessas. – Ele disse firme, apesar de minhas palavras te o machucado.
— Pai? meu pai? Eu tenho um pai! – Olhei pro Cauã que assentiu. — Ai meu Deus acho que estou ficando tonta. – Ponhei a mão na cabeça.
— Você esta bem? – Cauã perguntou preocupado.
— Esta sentido alguma coisa? – O homem perguntou.
— Não, eu estou bem só preciso respira um pouco. – Falei.

Me levantei e antes de dar o primeiro passo o cauã segurou minha mão.

— Tem certeza que esta bem? – Cauã me olhou preocupado.
— Tenho, só preciso de uma volta, sozinha pra digerir tudo isso. – Respondi.

Comecei a andar pela praia e não estava me importando se iria me perder ou não, apenas queria andar um pouco, estava sendo tudo novo pra mim e não sabia se estava feliz por meu pai ter aparecido ou não, eu nunca quis saber sobre ele afinal eu tinha o Guilherme que era minha única influencia sobre pai que tive esses anos, e agora estou me sentido meio deslocada do meu lugar, não sabia como agir, nem sei nem o nome desse cara ou algo do tipo, fiquei andando mais um pouco pela praia depois voltei pelo mesmo caminho e achei a casa, só que não entrei, apenas sentei em uma cadeira de praia que tinha ali e fiquei fitando o mar, uma silhueta fez uma sombra sobre mim não olhei continuei olhando para o mar ele se sentou na outra cadeira.

— Desculpa. – O tal homem que dizia ser meu pai disse baixo ai eu o olhei .
— Pelo que? Você não fez nada não era culpa sua. –Falei fitando o mar.
— Não eu deveria ter feito algo e impedido eles de me tira você e sua mãe, mas nada fiz. – Ele disse arrependido.
— Você era jovem não respondia pelos seus atos. – Falei.
— Mas quando tentei agir já era tarde de mais. – Ele disse.
— Pai, pode ter certeza que ela te amou até os últimos dias de sua vida. – Sorri pra ele e ele ficou serio me encarando. — Que foi falei algo de errado. – Perguntei.
— Você me chamou de pai. – Ele sorriu que nem bobo.
— Mas não é isso que você é? meu pai. –Ol.hei para ele
— É, com toda certeza do mundo. – Ele me abraçou )
— Afinal papai qual é seu nome mesmo? ( disse sorrindo e ele riu )
—É Miguel filha, é to vendo que tem muita coisa que a gente precisa saber sobre o outro e recuperar o tempo perdido. – Sorriu de lado.

Era estranho mas eu poderia me acostumar com isso.

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Miguel montes, 44 anos. Pai da Yasmin.

 Pai da Yasmin

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MEU QUERIDO PAPAI [ F ]Where stories live. Discover now