Pedidos que emocionam

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O alfa de Jeon Jungkook.

Com um sorriso no rosto, me afasto da cama. Jungkook ainda dorme, e foi realmente difícil sair dos seus braços sem acordá-lo. Meu coração aperta por ter a chance de ele acordar sozinho logo após a nossa primeira noite de amor, mas pretendo fazer uma pequena surpresa para ele e isso conforta meu coração um pouco.

Depois de deixar um beijo em sua testa, me afasto de vez e arrumo a camisa — dele — em meu corpo, pegando o cartão que abre o quarto e saindo do mesmo.

Respiro fundo e tento tirar o sorriso bobo do meu rosto, mas é uma tentativa falha uma vez que eu amo demais o alfa que está ali dentro, ressonando baixinho, com o corpo cheio de marcas avermelhadas deixadas por mim. Ele já é uma obra de arte por si só, mas ficou ainda mais belo com as minhas pinturas espalhadas em si.

Ainda tentando me manter calmo e sem sorrir feito um lunático, começo a caminhar em busca de um mercado ou algum café para que possa comprar de tudo para um bom desjejum. Precisamos repor as energias depois da nossa noite.

Confesso que me senti um pouco estranho ao não sentir o instinto de atar ou marcar Jungkook, mas tive algumas conversas com Seokjin — que acabou se tornando meu amigo com o tempo — para entender que não necessariamente isso seria sentido por nós dois. Nós só transamos uma vez também, ainda é algo novo para nós dois e um pouco estranho, então tudo está normal. Não há motivo para preocupações.

E não é como se uma marca fosse a responsável por dizer a nós dois o que é ou não ter um relacionamento. Seria um algo a mais, claro, mas não é o principal de tudo entre nós dois.

Assim que encontro um café na quadra de trás da praia, o adentro e procuro alimentos gostosos para um bom café da manhã. Opto por pães doces, croissants também doces, algumas uvas e morangos. Aproveito e compro dois cafés, uma garrafa de água e dois sucos.

O preço sai um pouco alto, mas pouco me importo, pago por tudo e me encaminho de volta para a pousada, mais uma vez sorrindo feito um bobão apaixonado — o que de fato sou.

Acontece que por Jungkook me sinto capaz de todas as loucuras do mundo. O meu amor por ele é tão grande, que parece rasgar meu peito todos os dias de maneiras diferentes, e ao invés de me importar com a dor, eu dou risada feito um masoquista por amar tanto aquele alfa.

O meu alfa.

O meu amor.

O meu tudinho.

Assim que adentro nosso quarto, noto que ele ainda está dormindo. Seu sono é sempre pesado, mas ele ficou realmente cansado após a nossa noite, porque ainda passamos boa parte da madrugada entre beijos e carinhos, fora conversas aleatórias sobre tudo e sobre nada, que dizem tanto sobre nós dois e sobre o que temos um com o outro.

Inclusive, eu pretendo pedir Jungkook em namoro, hoje.

Aproveitando a bandeja que encontro na cozinha da pousada, organizo tudo que comprei ali e a deixo sobre a escrivaninha do quarto, em seguida subindo na cama e abraçando o meu amor pelas costas, mesmo que eu esteja sentado no colchão. Começo a acariciar seu rosto com calma e me inclino sobre ele, enchendo sua bochecha de selares enquanto ainda sorrio largamente.

A felicidade desse momento é genuína. É pura. É única. É tudo.

— Mais cinco minutinhos. — Pede ele, sonolento, falando bem baixinho.

Ainda por cima, Jungkook se vira de frente para mim e me agarra como se eu fosse um travesseiro extremamente confortável, o que me leva a rir por seu jeito dengoso e carente. Ele disse, ontem ao longo do dia, que se sentia muito carente de mim desde que começamos a ficar, como se apenas me beijar não fosse mais o suficiente para suprir seu sentimento por mim.

Alfas Não Podem Amar Alfas | jjk + pjmWhere stories live. Discover now