Beijo das Sombras - Por Dimitri Belikov

Capítulo 2

"Não deixe que eles falem um com o outro", eu avisei quando pisamos no avião. Os dois adolescentes estavam aproveitando cada momento que podiam para discutir sua situação. "Cinco minutos juntos, e eles vão chegar a um plano de fuga."

O brilho da Rose queimou em mim e eu sabia que tinha razão. Felizmente, uma vez que estávamos no ar suas opções passaram de limitadas a inexistentes. Independentemente disso, mantê-los separados diminuiria sua motivação para causar problemas. Enquanto ainda estava alerta, minha equipe e eu estámos acordados há quase 30 horas e poderíamos usar o pouco descanso que o avião oferecia. Nosso voo duraria cerca de duas horas antes de pousar no vazio de Montana.

Sentei-me ao lado da princesa; seu medo irradiado dela. Ela estava segurando uma garrafa de água como uma linha de vida. Seu corpo tenso enquanto seus olhos corriam ao redor do avião. Eu fiz o meu melhor para tranquilizá-la silenciosamente que não significaríamos que ela não fizesse mal, e quando isso não funcionou eu peguei meu papel ocidental agredido. Eu estava bem ciente de que a presença de um guardião treinado (especialmente um grande e desconhecido guardião masculino) poderia ser intimidante, no entanto ela deve ter crescido com Guardiões ao seu redor toda a sua vida. Eu não conseguia entender por que ela estaria tão assustada agora.

Quando ficou claro que a Princesa Vasilisa não ia relaxar, eu voltei para onde Rose estava sentada. Ela me ignorou enquanto eu me sentava ao lado dela, apontadamente olhando pela janela. Depois de alguns momentos, quebrei o silêncio. "Você ia mesmo atacar todos nós?"

Ela não respondeu.

"Fazendo isso... protegê-la assim... foi muito corajoso. Esperei por uma reação, mas não recebi nenhuma. "Estúpido, mas ainda corajoso. Por que você mesmo experimentá-lo? Talvez fosse menos do que profissional da minha parte elogiar sua manobra ridícula e questionar sua motivação, mas a curiosidade tinha tirado o melhor de mim.

Ela olhou para mim através desse cabelo escuro antes de escová-lo de lado e destemidamente encontrar meus olhos. Eu não esperava tanta confiança considerando a situação. Meu pulso saltou de surpresa, mas não tanto quanto quando ela me deu sua resposta. "Porque eu sou o guardião dela."

Ela voltou para a janela, olhos piscando em direção à princesa por um momento. Eu continuei a olhar para ela. Ela falou com tanta certeza, tanta dedicação e devoção, eu poderia dizer que ela acreditava em suas palavras com cada grama de seu ser.

Eu estava lidando com os adolescentes no campus há quase um ano. Seu mundo era consumido com hormônios, drama, danças e lição de casa. Eles não eram egoístas por dizer, mas estava claro que eles ainda tinham que compreender completamente o auto-sacrifício que veio com sua futura profissão. Rosa... compreendido. Mais do que isso, ela parece aceitar e enfrentar o desafio. Eu nunca tinha conhecido alguém tão jovem como ela que compartilhava a mesma dedicação ao cargo como eu. Isso me intrigou. Ela me intrigou. Eu sabia que ela tinha um potencial incrível como guardiã. Totalmente treinado, eu estaria confiante em guardar com ela. Embora ela obviamente não tenha o autocontrole necessário, eu queria ter certeza que ela se formou e se juntou às nossas fileiras.

No entanto, sua resposta também me deixou sem palavras. Sem saber como responder e sentir o início dos aviões decente, eu fiquei de pé e voltei para a frente do avião. Passei por cima dos preparativos finais para nossa aterrissagem e chegada na Academia. Chegaríamos por volta do pôr-do-sol, o início do dia vampírico. Nosso tempo não era o ideal, pois tínhamos certeza de ter uma audiência, mas não havia sentido em atrasar a conclusão de nossa missão.

A Academia de St. Vladimir era uma das maiores dedicadas à nossa espécie – os vampiros mortais Moroi e os dhampirs meio-humanos que idealmente prometeriam protegê-los. Era certamente maior do que St. Basil, a escola de onde me formei. St. Vladimir foi padronizado depois de escolas mais antigas (como a minha) ostentando arquitetura gótica impressionante que parecia mais apropriada para uma igreja ou talvez uma faculdade do que uma escola particular.