Beijo das Sombras - Por Dimitri Belikov

Capítulo 13

Por mais irracional que fosse, havia uma preocupação no fundo do meu estômago que Rose de alguma forma sabia do meu sonho... que sonho totalmente inapropriado, mas completamente intoxicante. Talvez meu medo não era completamente injustificado; ela já podia ler a mente de Vasilisa e saber o que ela sente a qualquer momento. Verdade, eles compartilharam o vínculo... mas ainda não sabíamos o que causou isso. Não era razoável se preocupar que ela também estivesse entrando na minha cabeça? Ela já tinha uma habilidade incrível de ver através das paredes que construí ao meu redor...

Eu peguei a maçaneta da porta separando a escada da mesa da matrona no corredor e respirei fundo antes de transformá-la, colocando a máscara em branco que eu usava tantas vezes. Rose estava ao lado da mesa, completamente vestida, mas ainda mostrando sinais de sono. Mantendo meu nível de voz, eu a questionei com uma única palavra, esperando que a única outra razão pela qual ela me ligasse era a resposta correta.

"Lissa?"

Ela acenou com a cabeça.

Eu me virei, soltando o sopro de alívio que eu estava inconscientemente segurando, quando eu comecei a descer as escadas em direção à entrada da frente. Eu podia ouvir Rose seguindo atrás de mim e rapidamente olhou para trás, mas ela não me deu mais informações sobre nossa jornada noturna. Pelo olhar em seu rosto, ela pode não saber o que encontraríamos quando chegarmos ao nosso destino.

Enquanto cruzávamos o Quad em direção aos dormitórios Moroi, silenciosamente me perguntei por que Rose me ligou. Eu sabia que ela não estava acima de fugir - no entanto, ela não fez isso desde que voltou para a escola ... ou pelo menos ela não foi pega fazendo isso. Havia apenas duas razões para eu entender por que ela tinha passado pelos canais apropriados esta noite. Primeiro, ela não tinha outra opção e segundo, ela estava finalmente amadurecendo o suficiente para respeitar as regras. Embora eu esperasse desesperadamente que fosse o último, eu não estava totalmente convencido. De qualquer forma, uma parte de mim estava orgulhosa que ela confiava em mim o suficiente para alcançar quando necessário. Olhei para ela enquanto nos moviamos, segurando um sorriso que estava quase ansioso demais para se mostrar.

Rose se enrolou mais apertada dentro de seu moletom, sem notar meu olhar enquanto ela se protegia do frio no ar. Fechando os olhos, ela inclinou o rosto para o meio-dia (ou noite, de acordo com a agenda moroi) sol e momentaneamente desfrutou de seu calor dourado fraco. Eu entendi seus pensamentos não ditos. Como muitos Moroi viveram uma vida noturna, nós também. Ainda assim, a metade humana de nós ansiava pela luz do sol. O vento soprou uma brisa suave ao nosso redor, fazendo seu cabelo solto dançar e revelando seu pequeno sorriso e fracos destaques vermelhos. Olhei para o lado, resistindo à vontade de tocar uma fechadura perdida. É simplesmente deixado sobre emoções desse sonho, Eu racionalizei.

A distância não era muito longa, mas caminhamos em um ritmo bastante rápido e chegamos aos outros dormitórios rapidamente. Surpreendemos a matrona do salão, mas com a minha presença não fomos questionados enquanto Rose subia até o quarto de Lissa. Quando nos aproximamos de sua porta, Rose finalmente falou.

"Ela está no banheiro." Rose passou pelos dormitórios em favor do banheiro compartilhado no chão.

Parei, sabendo que as garotas podem precisar de um momento de privacidade, no entanto a matrona do salão continuou em frente.

Rose estendeu a mão para atrasá-la. "Ela está muito chateada. Deixe-me falar com ela primeiro. Sua voz era molusco e coletado. Havia preocupação, mas não tinha a natureza argumentativa que eu esperava dela.

Quando a matrona hesitou em obedecer, confirmei o plano da Rose. "Sim, eu sei. Dê-lhes um minuto.

Rose deu um aceno de agradecimento antes de abrir a porta. "Liss?" Ouvi um pequeno soluço da minha carga enquanto a porta se fechava atrás do meu aluno. Embora eu não sentisse perigo imediato da reação de Rose à situação, eu ainda estava pronto para correr em seu auxílio, se necessário.