Conta a história do Paulo, que se vê sentindo atração pelo seu melhor amigo de infância Harry, ele desconfia que o Harry é gay mais nada declarado, ele está disposto a arriscar sua amizade mais pura e verdadeira? Ele vai mesmo resistir ao garoto dos...
- Merda! Ele resmunga. - O que eu faço? O que você faz? O que a gente faz? Ele diz tentando se levantar mais eu ajudo ele, ele ainda tava fraco e já tá querendo fazer esforço por causa do babaca do cara.
- Você já viu seu pai outras vezes, é só agir.. normal! Não precisa ficar tenso, e se caso acontecer agente fala que é por causa da perda de memória!
- Tá bom! Ele fala se olhando no espelho, vejo que tem uns vermelhos no pescoço dele que não chegam a ser chupões, só que ele era muito branco então se vc encostasse a mão nele, já deixava marcado. - A gente não vai contar sobre nós né?! Ele diz ansioso.
- Claro que não, por enquanto não, eu já falei pra sua mãe aquetar o cu que isso é coisa nossa! Então ele solta uma risadinha tensa. - Eu falei com eles que ia lá pra sua casa ficar um tempo com você!
- Ah obrigado! Ele diz aliviado então se aproxima e me dá um abraço apertado, então ouço batidas na porta e ele me solta assustado.
- Calma! Cochicho e então abro a porta, Rose entra e se aproxima pra abraçar o Harry.
- Oi querido! Ela diz dando um beijo em seu rosto.
- Oi.. oi mãe!
- Como você tá se sentindo? Depois que saiu do hospital! O que vocês fizeram no tempo que vieram pra cá? Então serro os punhos.
- Tô melhor, eu tomei um banho e.. o Paulo comprou comida pra nós.. e a mãe dele saiu com a família dele a uns minutos!
- Ah, tudo bem! Ela diz meio desconfortável, que preconceituosa. - O seu pai tá lá embaixo Harry!
- Que bom! Ele mente meio sem graça.
- Não é pra você falar pra ele sobre nós, a gente quer contar! Digo em tom de aviso e ela se vira pra mim. - A gente vai achar o momento certo e contar!
- Espero que não demore, vocês tem três meses, eu quero que ele vá pro exército sabendo!
- Porque você faz tanta questão disso? Ele nem vive com vocês praticamente! Estava bravo. - Palhaçada!
- Porque ele é o pai do Harry, você não vai contar pro Bernard?
- Já contei, e inclusive ele foi um ótimo pai, mais já era de se esperar! Então ela ignora o que eu falo.
- Vamos então Harry? Ela se vira pra ele. - E você Paulo também!
- Ok! Então ajudo ele a pegar as coisas dele. - Tá tudo bem? Pergunto cochichando em seu ouvido.
- Não! Então olho pra ele preocupado. - Você viu se a médica passou alguma lista de medicamentos?
- Tá sentindo alguma dor? Pergunto enquanto saímos do quarto.
- Não, tá mais pra dor interior! Então paro na frente dele.
- Preciso que você se comunique! Digo sério. - Ainda mais agora que seu pai tá lá embaixo, preciso saber o que você tá sentindo mais do que nunca, fico preocupado com seu quadro quando seu pai tá aqui! Então ele suspira.
- Não vou abrir mão de você, nunca! Então solto um sorrisinho e dou um abraço nele, ele bambeia o corpo e seguro ele com os dois braços. - Tô cansado, desculpa! Ele diz se ajeitando.
- Chegar lá na sua casa a gente dorme, vamos! Então pego em seu braço, e vamos pro andar de baixo, se eu pegasse em sua mão ia demostrar um comportamento gay, e o pai dele ia olhar estranho.
- Oi Scoot! Thomas diz com um sorriso de canto de boca, que me dá calafrios, Harry olha pra ele com um olhar tão intenso que minha vontade é desviar o olhar por ele.
- Oi! Ele fala, não chama ele de pai também, mais ele nunca chamou, se chamasse era porque tava confuso demais pra pensar.
- A gente vai passar em alguma lanchonete? A Isa diz com aquela voz estridente dela.
- Tá com fome filha? Thomas pergunta, nem preciso falar que é o filho favorito, ele nunca fez esforço pra dar o mínimo pro Harry, agora pra Isa, nada é bom o suficiente.
Pov's Harry
Meu coração não parava de bater forte em meu peito, e minha cabeça acompanhava o ritmo, era como se alguém estivesse batendo um sino na minha cabeça.
Lembranças de agressões vem em minha mente, e tento não pensar nisso, porque de tantas memórias essa tinha que ser a mais clara? Eu queria poder esquecer tudo, e uma parte de mim acha que ele vai ter piedade por conta do acidente. O Paulo não desvia o olhar dele, como se a qualquer momento o olhar do Paulo pudesse matar ele. Minha mãe, tava me olhando com repressão ainda depois da gente contar que é gostamos um do outro, e que estamos juntos, tenho certeza que alguma hora ela vai falar alguma coisa comigo em participar sobre isso. A Isa, só tá querendo saber de babar no Paulo e de querer passar em um restaurante, a Isa já gosta dele a um tempo , não quero nem ver a reação dela quando souber que eu tô com ele.
- Vamos então? Minha mãe pergunta e todos concordamos, eles saiem primeiro e o Paulo e eu saímos depois, Paulo tranca a porta.
- Eu posso ir no meu carro, sinão vai ficar cheio! Ele fala e então olho pro carro dele, sinceramente, o carro dele era bem mais bonito e novo do que o nosso.
Carro do Paulo:
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- O que você acha querido? Minha mãe diz olhando pra mim.
- É.. eu posso ir com você Paulo, no seu carro! Então ele concorda freneticamente com a cabeça, Thomas e Isa já tinham entrado no carro.
- E eu preciso levar meu carro, caso ocorra de eu ter que voltar! Então concordamos, minha mãe vai pro carro dela e eu vou pro do Paulo, ainda bem que o Paulo deve essa ideia, ficar nós 5 em um carro apertado , não ia ser lá a melhor coisa do mundo.
- Parece que você consegue ler meus pensamentos! Falo sentando do lado do passageiro, Paulo senta do lado do motorista.