COMEMORAÇÃO

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AYLA ATIVA

-acha que esse está bom? Perguntei provando um azul bem oceano que ao meu vê estava maravilhoso, o trançado nas costas estava incrível.
-tá maravilhosa, senhorita Cooper.
-Ayla.
-Ayla!
-não acha que está muito colado no meu corpo?
-eu achei perfeito.
-se eu comer e depois o vestido não aguentar minha barriga? Ela sorriu e negou com a cabeça.
-só você mesmo, vai servir.
-então esse está ótimo.
-cabelo?
-umas ondas em baixo está ótimo.

***
-AYLA!!! Ouvi meu pai chamando lá na sala e desci.
-uau. Me olhando.
-esse vestido tá grudado na minha barriga.
-se fosse de calça era melhor mesmo, já sabe não sente com homens.
-eu não quero um homem quantas vezes já disse?
-isso é música para meus ouvidos, vamos.
***
Como sempre aquelas um milhão de luzes de flash.
-sorria como se estivesse vendo um golfinho filhote.
-não tem nada aqui tão lindo quanto isso.
-seu pai. Sorri do convencimento e desci do carro com ele.
-Sr. Cooper, senhorita Cooper! Olhávamos pra todos os lugares e quando vi o carro do Edward parou em frente ao tapete vermelho. Ele desceu do carro lindamente com aquele terno azul marinho e uma camisa branca dentro, cabelo perfeitamente penteado.
-Isso mesmo, seu sorriso está lindo senhorita Cooper, pode olhar pra câmera? Um fotógrafo gritou. E eu fiquei, meu Deus eu estava sorrindo mesmo.  Aí meu pai!

Entramos no salão e foi aquele tanto de cumprimento, não podia nem fazer a piada se ele era um político pra conhecer tanta gente.
-Senhorita Cooper, aceita um champanhe?
-ela não aceita. Edward falou atrás de mim.
-eu posso responder.
-olha só... disse olhando meu vestido, fiquei engessada observando sua avaliação, no fundo parecia que estava esperando vir uma boa qualificação.
-gosto de coisas mais amostra.
-o que?
-Sr. Evans, essa é minha convidada Monise.
-um prazer senhorita Monise. Ele tentou disfarçar, mas estava comendo as pernas dela com os olhos. Isso que quis dizer com menos roupa? Aí que mulherengo.

Acomodei-me em uma mesa e fiquei observando as pessoas cumprimentando meu pai. Sabe quando você olha pra uma pessoa e pensa que você não seria nada sem ela? Pois é meu pai era único na minha vida, literalmente já que minha mãe sumiu no mundo assim que eu nasci. Meu pai também nunca comenta sobre ela.
Eu se quer sei se ele algum dia amou essa mulher ou se já amou alguma na vida.
Foi como se ele percebesse que alguém o observava e de longe piscou pra mim e eu retribui.

Logo depois ele subiu os palito pra ser premiado com um lindo pedaço de vidro.
-obrigado a todos por confiarem no trabalho exercido por mim, pela parceria com meu parceiro quase irmão porque não sai da minha casa. todo mundo sorriu.
-Edward e a minha querida filha Ayla que me acompanha de espontânea vontade em todas as premiações do papai. Ele tinha que falar papai?
-sr. Cooper, sua filha está solteira? Como andam as filas de pretendentes? Alguém perguntou. Aí meu pai agora é a hora que ele...
-filas de pretendentes? Não quero nenhuma, minha filha está solteira, mas não disponível, ela só é do papai. Mais uma vez o pessoal sorrindo e eu não sabia onde enfiar minha cara. Ele fazia questão de falar para as pessoas que sou um bebê ao seu ver.

-assim como esse prêmio não é só meu a noite também não divirtam-se.
Mais uma vez cercado de gente. Após um tempo nessa festa culta eu sai andando por uns corredores lendo as mensagens das minhas amigas.
Quando escutei um barulho estranho, olhei pro lado e deixei sem querer meu telefone cair no chão com a cena que vi, Edward estava transando com a tal Monise. Não consegui nem piscar, estava tapando a boca dela e quando me viu pelo barulho. Parou rapidamente e eu peguei meu celular no chão e sai desnorteada andando pelo lugar.
-AYLA! Ouvi sua voz alta, grossa me chamando juntamente com seus passos atrás de mim e andei mais rápido. O que ia fazer me pedir desculpas?
-AYLA! Segurou meu braço me virando de uma vez.
-QUE PORRA VOCÊ ESTÁ FAZENDO?
-como é?
-se metendo onde não é chamada! Por acaso alguém te pediu agora pra ficar me vigiando?
-o que? Não não.
-que tal não ficar me seguindo? Que inferno!
-eu não estou seguindo você e solta meu braço. Puxei e nada aconteceu.
-EU NÃO TENHO CULPA SE VOCÊ QUER TRANSAR COM TODAS AS MULHERES DO MUNDO EM QUALQUER LUGAR QUE VER!
-o que diabo aconteceu com sua boca? Resolveu se rebelar agora? Ainda está em tempo de levar uma bofetadas.
-e você de criar vergonha.
-que filha da puta!
Eu finalmente parei olhando pra baixo pra não ver seus olhos e ele soltou meu braço.
-não sinta-se ofendida ela era uma puta mesmo.
-e você aprendeu com ela? Ele quem parou me encarando.
-não foi com ela, mas aprendi outras coisas, tá vendo isso aqui? Pegou minha mão e colocou no seu cinto.
-eu sei educar, mas como nunca ficaria você devia cogitar a ideia com seu pai de te colocar mesmo em um colégio interno o que acha?
-eu não vou a um colégio interno.
-sei influenciar fácil seu pai... você sabe disso.
-você é um...
-fala... senhorita Cooper do papai. Eu virei as costas e sai o mais rápido de perto dele. Queria chorar de raiva! O que eu sou? Nunca tocaria em você? hahaha eu nunca disse que queria tocar-lo!

Enquanto caminhava o mais rápido pra longe dele eu bati em um homem, pedi desculpas e logo segui pra saída.
-Ei! Ei ei! Ouvi meu pai falando atrás de mim.
-o que foi? Perguntou olhando meu rosto.
-eu não estou me sentindo bem.
-então vamos embora.
-não, não, você fica, aproveite sua noite, está incrível, só vou comer e dormir.
-tem certeza? Posso pedir pro Edward te levar, assim qualquer coisa ele me avisa ou te leva ao hospital, vou ficar mais tranquilo.
-não! Eu posso ir com o motorista.
-Cara, o presidente quer falar com a gente. Edward chagou falando com as mãos no bolso sem se quer ter me visto à princípio.
-eu vou levar a Ayla em casa.
-pai, já disse que não precisa, eu vou te mandar mensagem assim que chegar.
-ela pode ir sozinha. Edward falou. Nem o olhei virei-me e fui embora.

Que ele era um sem vergonha eu já sabia, mas não tinha noção do quão idiota era... ou talvez ele só esteja... balancei a cabeça não deixando minha mente traiçoeira começar a defendê-lo.
Meu pai tinha tanto medo que algo me ocorresse, ele teme que me sequestrem pra pedir dinheiro mais que tudo, isso porque ano retrasado aconteceu com um colega dele de trabalho e seu filho.
No entanto, as vezes me sinto sufocada.
-senhor, poderia abaixar o vidro? Pedi e ele fez. Senti aquele vento maravilhoso correndo por meus cabelos, chicoteando meu rosto.
Pro caminho pra minha casa passava pela praia e eu achava a coisa mais magnífica o reflexo da lua desenhado na imensidão das águas.

Minha Ambição Where stories live. Discover now