Ciumes?

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-então, o que faz da vida...?
-Ayla.
-ayla! Será que eu pergunto o nome dele também? Ou ele já falou e eu esqueci?
-eu estou cursando biologia marinha.
-nossa, parece bem legal.
-e é, é incrível como o jeito que o mar tem tanta coisa  Impressionante e não vimos se quer um terço disso, os animais, as plantas... eu fui falando sem parar eu não não seguia parar de falar sempre era uma empolgação eu finalmente fazer o que gostava, era uma pena as matérias teóricas serem um saco!

***
-então Ayla do mar, acabamos de chegar. Eu nem percebi se era longe ou perto estava muito focada na conversa.
-uau, que enorme, adoraria que a janela do meu quarto fosse pra essa direção.
-as pessoas gostam bastante de festivais por aqui.
-to percebendo. O lugar estava cheio de gente e com várias barraquinhas de comida, sem contar a enorme pista de gelo. Havia várias luzinhas pelo local e crianças correndo com os pais eu parecia está dentro de um filme clichê, daqueles bem melosos adolescente, QUE DEMAIS!

-quer comer algo? Ou andar primeiro?
-bem eu não sei andar nisso.
-nunca patinou no gelo?
-nunquinha.
-preciso te ensinar. Aquele rapaz ao meu ver muito bonito e esforçado, com olhos brilhantes e mais alto que eu, mas espera! Isso não é tão difícil...
O Edward por exemplo da quase um milhão de mim, é um dificuldade pra beija-lo e... aaahh
-inferno!
-o que? Perguntou.
-nada... to pensando alto. Por que to pensando nesse paspalho?? Balancei a cabeça um pouco e quando olhei bem ao longe vi uma mulher, pera... não é a mulher de hoje de manhã no café? Olhei direito... e minha boca fez um O maior que eu vendo Edward vindo atrás dela segurando sua cintura. Por um breve momento eu senti aquela coisa horrorosa chamada ciúmes, foi horrível. Doía o peito a barriga, tudo...
-Ayla?

-Ayla? Ayla?
-ah oi.
-o que foi? Você... paralisou.
-nada, vamos. Espero que ele não me veja!

-o que vai querer?
-tem tanta coisa, primeiro um chocolate quente pra aquecer minha barriguinha.
Ele pediu é pra acompanhar uns pãezinhos em formatos de espiral.
-gostoso?
-muito. Enquanto eu comia eu vi mais uma vez Edward parado, a mulher estava sorrindo algo pra ele e em estantes os dois estavam se beijando. Não qualquer beijo, um beijo apressado, como se quisessem isso a anos, parecia ter um desejo que não podia calcular, um desejo carnal que saia fogo dali.
Perdi totalmente a vontade de comer. Mas continuei mesmo ela descendo rasgando minha garganta. Meus pulmões inflaram de ar várias vezes, uma ansiedade de medo crescia dentro de mim.

-quer ir agora?
-pode ser, mas eu to com medo, mas vou...
Nós fomos e quando passei pra parte de calçar Edward me viu bem de relance e depois voltou a me olhar como quem estava comprovando se era eu, fez uma cara estranha e eu parei de encara-lo.
-e se eu cair, aí aí! Ele riu de mim e foi me levando pra parte da grade.
-não vou sair daqui! Agarrei o ferro gelado e decido não sai nem com a morte do cachorro!
-vem, Ayla...
-não, não! Não consigo nem firmar nesses patins.

-quero sair quero sair!! Ele riu ainda mais e me ajudou a chegar ao ledo de fora.
-meu Deus eu não sabia que era tão difícil.
-kkkk, você pega o jeito é só tentar mais vezes, enquanto decide ter coragem pra ir novamente.

O telefone dele tocou e atendeu bem rápido.
-como ela tá? Perguntou no telefone.
-pode, pode sim! Ele desligou e levantou.
-Desculpa, desculpa mesmo Ayla, mas é minha mãe preciso ir ao hospital.
-tá, tudo bem, quer que eu vá?
-não não, Aproveita, é o último dia, desculpa mesmo.
-não se preocupe.
-não sei se terei outra oportunidade então... ele me beijou, seu lábios estavam frios como os meus, segurou minha cintura nossa... uma pena ter sido rápido.
-quero outro em breve. Falou e saiu às pressas.

Assim que ele saiu foi como um raio Edward apareceu na minha frente.
-Que porra é essa Ayla!? Estava parecendo um leão furioso.
-o que? Um beijo? Você nunca viu um? Ou só prática mesmo? Eu estava com tanta raiva dele que até mordi minha boca enquanto o encarava.
-seu pai sabe que está aqui?
-ele não precisa saber de todos os meus passos!
-mesmo?
-mesmo! Me deixa em paz! Fui saindo e ele pegou meu braço.
-aonde vai? Aonde porra você vai?
-talvez beijar outro por aí! Como você faz com todas que vê!
-e é ótimo!
-por isso vou praticar também.
-vai já que é uma oferecida.
-POR QUE VOCÊ É UM BABACA? POR QUE TEM QUE SER A PORRA DE UM IDIOTA EDWARD POR QUÊ? Gritei com ele chorando sem consegui controlar como se esvaziasse meu peito!
As pessoas ficaram olhando pra nós e eu sentei limpando meus olhos enquanto ele ficava de pé me olhando e depois que eu acalmei sentei.
- o que eu falei pra você Ayla? Disse pra parar com essa paranóia de gostar de mim, eu só transo não amo ou gosto qualquer coisa.
-você acha que eu quero? Acha que eu escolhi? Se eu pudesse nunca nem teria olhado pra você.

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