No seu apartamento

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O segui em passos pequeno observando ao redor, por incrível que pareça eu nunca vim em sua casa e olha que eu conheço esse cafajestes desde sempre.
Até que pra um homem sozinho a casa não estava bagunçada, ah! Mas isso porque ele mora mais na minha.
-acha que vai crescer mais alguma coisa?. Perguntou insinuando pra eu sentar.
-eu tenho esperança acredita.
-hmm, melhor, não encosta nas minhas coisas.
-você encosta nas da minha casa todos os dias.
-a diferença é que eu posso.

Eu nem mexi enquanto ele começou a retirar gravata, palitó...
-preciso de água.
-pegue você mesma.
-claro, eu sempre venho aqui sei exatamente onde tudo fica.
-é só procurar. Que chato! Levantei e fui atrás mesmo.
Parecia mais um labirinto. Em meio a voltas eu parei na sua cozinha, havia uma cristaleira linda com algumas garrafas importadas na última prateleira.
-água, preciso de água. Coloquei meu copo embaixo do seu filtro chique de inox e logo tornou-se cheio.
Ouvi barulho de água caindo ou era do chuveiro?

Caminhei até uma janela próxima e ouvi que realmente estava chovendo. Voltei pra terminar minha água e como a desastrada que sou derrubei o copo dele de vidro.

Foi desfeito em pedaços menores possíveis. Eu fui pegar antes que ele visse, com cuidado.
-PARA. Levei um susto tão grande que por pouco não tive uma parada cardíaca.
-AYLA PARA QUE PORRA. Veio andando até mim de cara fechada somente de toalha cabelo molhado escorrendo toda água por seu corpo.
-NÃO FALEI PRA VOCÊ PARAR?? Deixa isso aí!
Ele segurou minhas mãos e nem eu tinha visto que havia me cortado de tão anestésica que estava. Não tinha sido nada demais mais ele estava agindo como se um órgão meu tivesse saído de tão bravo.

-senta aqui! Que coisa. Resmungou.
-eu não sou um cachorro.
-fica calada. Saiu buscando algo e vi o sangue deslizando por minha pele, sem contar que eu ainda não sentia dor, minha mente estava ocupada demais vendo ele de toalha na minha frente. E eu simplesmente acho ele extremamente atraente quando põe uma cara de mau. Aí meu Deus!

Edward voltou com um algodão, pomada, gelo e um remédio que eu não sabia do que se tratava. Espera gelo??
Puxou o centro do meio da sala e sentou bem a minha frente.

-Qual é seu problema garota?
-você!
-já disse pra parar de brincar comigo Ayla.
-eu não estou brincando.
-então pare qualquer coisa que esteja fazendo. Puxou meu braço e começou a limpar e passar pomada.
-tá cuidado de mim?
-quer que eu pare? Perguntou grosso.
-você não tem senso de humor né?
-o que você acha? Aff que enjoado.
-Aí!! Que diabo é isso que tá passando?Gritei
-acho que to precisando por na sua boca também o que acha? Fiquei calada e só escutei o barulho da chuva até ele terminar, estava caindo o mundo.

-deita.
-o que? Por quê?
-não me faz mandar de novo.
-mas pra que? Ele fez menção de quem ia me deitar a força e eu fiz o que pediu em segundos.
-aff sem paciência.
Fiquei de bruço em cima da sua mesa de vidro que estava muito gelada, foi aquecendo aos poucos porque eu ainda sentia meu coraçãozinho celerado. Do nada gelo na minha perna. Ele colocou o saco inteiro no machucado da prancha.
-tá muito gelado tá muito gelado! Falei porque ela segurou e não me deixou tirar minha perna.
-Edward!!
-por isso chama gelo, malcriada.
-tira tira! Ele tirou e devia está lendo minha mente xingando de novo quando colocou mais um vez.

-que odeio! Te odeio Edward! Berrei e continuei aguentando, ele retirou depois, secou e colocou o remédio.
-da outra vez foi o braço daqui a pouco nem vai chegar em casa.
-cuida da sua vida.
-tem razão. Ele parou o que fazia e tampou o remédio novamente, eu e minha boca grande aff.

Levantei e ele afastou de mim, Edward deu dois passos pra trás e sua toalha branca caiu no chão. Eu fiquei paralisada, ele ficou paralisando me olhando olhar o monumento. Meu Deus! Aí fogo! Minha nossa senhora! Não sabia o que fazer e do nada o negócio foi crescendo fiquei ainda mais chocada.

Como isso era possível? Como assim? Como isso cabe dentro de uma... aí minha nossa senhora!
Ele dei alguns passinhos e fiquei bem na sua frente. Eu conseguia ver a respiração pesada que ele fazia.
Edward como quem saiu da transe agachou pegando a toalha e levantou.
Quando ia passar a toalha na cintura de volta eu não sei o que deu em mim, água agachei e olhei seu pai duro.
-Ayla, levanta! O que porra tá fazendo? Ayla! Eu passei a mão pelas pernas torneadas dele até segurar seu pau e ele paralisou me observando.
Estava tão quente que eu quase não acreditei. Passei a mão por toda extensão e não acreditava no que estava acontecendo.

Meu coração não sabia acalmar, minha pele e nem eu toda em si.
-posso? Perguntei olhando pra ele. Edward engoliu seco, travou sua mandíbula visivelmente atormentado e respondeu:
-não, levanta agora! Sua voz que devia sair grossa saiu só firme e sofrida.
Eu sem dar ouvidos não o obedeci e aproximei passando minha língua.
-Ayla... que caralho... seu último xingamento saiu quase que inexistente quando coloquei minha boca chupando ele.
No começo eu confesso que achei estranho, mas depois eu só queria mais e mais, perdi as contas de quantas vezes engasguei de quantas vezes meus olhos encheram de lágrimas e quando retirei da boca estava totalmente molhado com minha saliva. Olhei pra cima de relance e ele estava com os olhos fechados franzindo o cenho.

Voltei a fazer e quando soltei sua cabeça estava totalmente vermelha e fervente assim como sentia minha boca.
Do nada eu senti sua mão passando por minha nunca entre meus cabelos e segurou firme forçando minha boca até o fundo. Mais uma vez engasguei e seu telefone tocou fazendo-o me soltar o mais rápido. Eu levantei e fiquei desnorteada. Ele se cobriu e me olhou furioso.

Mas o que eu tinha feito de terrível? Que eu sei isso é bom não é? Por que me olhou com essa cara?
-Já estamos indo Williams. Ouvi ele falando ao longe
-Aí meu Deus. Meu pai! Edward é o melhor amigo do meu pai. Ele iria me matar, eu sou a pior filha... que tamanho de monumento... por isso as mulheres... não Ayla não! Eu vou morrer a qualquer momento.

-eu sou a maior pecadora, a maior traidora. Fiquei andando de um lado pro outro na cozinha como louca. Toquei em meus lábios e senti eles macios de tanto ter chupado ele.

O que eu faço quando ele aparecer o que eu faço?? Que perturbação!!!!!

EDWARD AT
Sentei na cama desacreditado que aquela menina fez isso. Apertei a merda do lençol na cama e senti meu pau latejando. O que porra eu estou fazendo, se aquele telefone não tivesse tocado eu só teria parado quando ela tivesse gozando em cima de mim.

Devo está maluco mesmo. Edward me mataria só pra começar. Mas que caralho faço com meu pau agora. Segurei ele e já não era a mesma coisa. Levantei procurei uma roupa o mais rápido tentando pensar em tudo menos naquela mine pervertida com cara de santa na minha cozinha.
Terminei, penteei meus cabelos e voltei.
Peguei as chaves e ela levantou-se prontamente do meu sofá. Olhando-me assustada e eu desviei meu olhar, não queria se quer lembrar do que aconteceu.

Entrei no carro e ela logo após, colocou o sinto sem que eu mandasse e ficou como uma comportada, quem quer enganar?

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