Minha Ambição

Demonio

-você não é muito gatinho pra um entregador? Ela perguntou pra ele e eu a encarei enquanto Sophia soltou uma risada.
-ser gatinho não foi o suficiente pra me manter, mas pode ter certeza que não sei só fazer entregas.
-hmm. Fiquei observando eles flertarem bem na minha fuça!!
-quer meu numero? Callie perguntou.
-claro. Ele pegou o celular e colocou na frente dela.
-Ayla põe meu número.
-mas...
-to cheia de pizza. Peguei o telefone dele e fui anotando.

-Você fez um pedido de comida ou de macho? Edward perguntou parando do meu lado.
-foi só um, mas ele acabou de me falar que era um combo, sabe mais sempre é melhor.
Ele fez um cara pra mim pegou o celular da minha mão e colocou no peito do menino.
-pra fora.
-calma, calma. E foi empurrando ele pra fora.

-Eai Edward! Callie louca falou.
-Eai? Não sou da sua roda.
-credo.
-Edward eu ainda não paguei e você não tem o direito de expulsar alguém da minha casa.
-vaza! Saiu ele e o rapaz e fechou à porta com a maior força.
-IDIOTA!!! Gritei e com certeza ele ouviu.

-Ayla que isso?
-QUE?? Perguntei e ela riu de mim assustada.
-wow, wow, wow ele sabe mesmo te deixar brava não?
-sim esse demônio tem o dom!
-tá tá, calma, quer um chá? De camomila mesmo.
-não!
-vamos assistir vem. Ela foi me puxando e deitamos no colchão que eu coloquei na sala.

Eu não sei porquê, mas a Sophia estava muito calada, porém em compensação Callie falava o filme inteiro.

Nós assistimos três filmes, fizemos bagunça na cozinha e depois ainda pedimos mais coisas doces pra comer.

***
As meninas acordaram bem cedo pra voltar pra casa e irmos estudar, então eu também acabei acordando mais cedo que o normal. Fiz um café da manhã comi e subi pra o quarto me arrumar.

Como eu decidi ontem que tinha escolhido o estilo piriguete pra testar primeiro eu fui procurado no meu armário, tinha uma saia curta de anos que eu não usava, era em um jens, mas acho que por enquanto ia servi. Como eu coloquei uma blusa também pequena não me senti confortável e acabei colocando uma blusa só com um decote, mas no cumprimento certo.

Não sei muito se combinava, mas eu ia e ponto final.
Olhando no espelho eu lembrei de ontem na porta, foi como se uma corrente de fogo subisse por minha perna. Eu estava com ódio dele... além de ser enxerido ainda me passava vontade todas as vezes que nós nos víamos!
Mas parando pra pensar não seria nada bom mesmo. Meu pai surtaria se soubesse eu preciso tirar isso da minha cabeça.

Desci as escadas e já escutei a voz dele, aff! Queria passar pela sala despercebida.

-Ayla!!! A voz do meu pai. Xiii

-estou atrasada.
-Ayla, venha aqui! Aí meu Deus... fui até e parei na porta.
-Ayla, o que é isso que você tá usando? Meu pai perguntou.
E Edward estava me encarando com uma cara fazendo a mesma pergunta.
-um roupa.
-então vá buscar a outra parte. Edward falou sentado e meu pai estava de pé com as mãos cruzadas parecendo um segurança me questionando.
-essa é ela inteira. Respondi.
-Williams, o que sua filha tá virando?
-Ayla vá por um roupa descente não me estresse.
-papai, só estou descobrindo meu estilo, não
Vou parar nesse, talvez, só estou descobrindo.

Ele adorava quando eu falava papai e fazia manha pra ele, se eu chorasse então acabava a marra do meu pai em instantes
-Mas minha filha, isso tá muito vulgar.
-está mesmo!
Edward! Seu demônio!
-papai, você está achando porque sempre estou de calça, mas as meninas hoje em dia se vestem assim.
-por que são putas!
Eu juro que queria matar o Edward!
-o Edward tem razão.
-papai, olha fui até ele e comecei a arrumar sua camisa e falar baixo com ele.
-só estou me descobrindo papai, não acionais combine comigo, mas só estou testando não se preocupe, você não confia em mim?
-não confio nos homens Ayla.
-não se preocupe nenhum vai chegar perto de mim.
-sai daqui logo Ayla.
-já estou indo. Sai de pressa sorrindo pro Edward como vitoriosa e ele não tirou sua cara de contrariado.

—wow! Radical. Jhon comentou.
-jhon sai logo com esse carro antes que alguém saia por essa porta.
-ok chefinha.
Cheguei na faculdade as pessoas me olhando e eu juro que me senti incomodada, mas segui a vida.