Nos braços

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Que droga, que droga! A parte do ficar sozinha e parar de pensar nele ficou onde? Edward começou a sair do carro e parece que o tempo parava enquanto somente ele movia, tão lindo naquela calça social preta e aquela camisa branca marcando seus braços.

Meu deus, ele usando aquele óculos estava mais parecendo um piloto, uma bem sexy! desfoca Ayla! Pisquei algumas vezes e olhei meus pés. Caramba eu ainda estava com pantufa e basicamente uma roupa de dormir.

Ele colocou as malas dele atras do carro e conversou algo breve com meu pai, sem se quer me olhar. Estava mr ignorando? Que bom então.
-ah Ayla. Eu olhei sem entender o motivo de assim de repente falar comigo.
-o que foi?
-tao educada pela manhã! Falou fechando o semblante.
Ele aproximou... aproximou... ja estava ficando assustada, ele ia me beijar na frente do meu pai?
-NÃO! Gritei e ele entendeu rindo de mim.
-tem pasta de dente no canto da sua boca. Falou e entrou na frente.

Que raiva! Quanta vergonha eu ia passar em um dia só em! Olhei minha cara em um espelhinho da carteira e limpei.

O caminho ate o aeroporto foi um tédio do ouvi palavras de projeto pra cá, projeto pra lá, emenda de sei la o que... enfim!

As vezes eu sentia como se Edward me observasse pelo retrovisor, quando eu olhava ele ja não me mirava mais.
Não estou acreditado que vou ter que passar três dias o dia inteiro com esse homem ridículo.
Demorou uns trinta minutos ate o aeroporto e depois embarcamos para o Canadá, sim! Canadá! Embora o frio de lascar com o cidadão era tudo tão lindo.

-Cigana sobe. Edward mandou olhando pra mim.
-cigana? Perguntei incrédula.
-anda.
-olha aqui seu homem mais idiota d...
-Ayla, vamos! Meu pai chamou cortando minha frase. Suspirei e subi no jatinho bufando por dentro.

Eu sentei peguei uma coberta e comecei a escrever no meu diário, eu chamei ele de tudo que havia de ruim no mundo. O pior era que se eu olhasse pro lado na poltrona um pouco à frente da minha eu via a grosseria em pessoa.
Eu tinha que começar a odiá-lo! Meta da semana: ——odiar o Edward—- escrevi bem grande.

Foi passando o tempo e como eu tomei remédio pra enjoou e outros mil pra todo o resto que eu poderia sentir fui ficando dopada de sono...

Eu juro que quando acordei estava em um cama. Olhei para os lados com uma cara de onde eu estou? Calcei minhas pantufas de novo e caminhei observando o quarto maravilhoso, simplesmente sofisticado ao extremo.
A cama era enorme e atrás dela havia uma janela imensa com vista para os prédios. Foi de tirar o fôlego.

-Ayla? Acompanhado de batida na porta. Fui e abri.
-como está?
-bem.
-achei que tivesse desmaiado.
-na verdade pai foi quase isso, nem sentir quando me trouxe pra cama.
-não foi eu, foi o Edward. Falou na maior casualidade.
-O Edward?
Sério que ele me trouxe? Não acredito que perdi esse momento... parece que não é tão ogro assim.
-sim, pedi, porque machuquei o braço no treino ontem.
-a tá. Estava aí o motivo seria estranho mesmo essa gentileza vindo dele.
-vamos comer.
-vou trocar de roupa.

Abri minha mala e troquei bem rápido, a gente desceu e almoçamos no hotel mesmo o qual era enorme. Eu e Edward não trocamos uma só palavra. Meu pai também conversou pouco. E mesmo não nos falando as vezes tinhas uns olhares estranhos...
E eu odiava quando ele me pegava o observando.

Depois nós subimos e paramos em frente as portas, Edward e meu pai estavam dormindo no quarto colado ao meu.
-aí meu Deus.
- O que foi? Meu pai perguntou.
-acho que eu deixei meu cartão da porta dentro do quarto.
-porra Ayla! Agora tenho que ir lá na recepção.
-eu vou.
-se você pudesse eu já tinha que mandado ir.
-desculpa. Ele cerrou os olhos e saiu.

-fala sério... Edward murmurou sem me olhar.
-é só você entrar!
-seu pai está com a do quarto ou acha que eu estaria aqui por vontade?
-é só distanciar de mim, simples

-fica caladinha Ayla, estou de bom humor hoje.
-nossa, era melhor fazer uma festa pra comemorar esse evento.
Ele virou pra me encarar e um rapaz com um carrinho apareceu no corredor.

-a senhorita quem está dormindo nesse quarto? Concordei sem parar de olhá-lo. Nossa muito gato.
-senhorita... Edward murmurou e riu.
-idiota... falei baixo.
-está precisando de mais alguma coisa? Toalha, escova...
Bem na verdade eu não estava, mas...
-uma toalha por favor. Ele pegou e me entregou.
-você não é gatinho demais pra entregar toalha, falo tipo... poderia ser. Ele sorriu antes que eu terminasse e eu vi seus dentes lindos.
-uma pena que a beleza não deu pra pagar minhas contas.
-aliás, obrigada você  é linda.

Edward falou algo inquieto do meu lado e de cara fechada.
-você não pode sair comigo? Perguntei um pouco com receio, mas perguntei.
-trabalho até as 20:00 e beijar as hóspedes está proibido pra mim.
-mas depois das 20:00 você não é um funcionário.
-é seu pai?
Olhou pro Edward que o encarou tão feito de braços cruzados que ele ficou meio sem jeito.
-é sim. Falei.
-ta de brincadeira comigo? A última coisa Que eu seria na vida era seu pai e você tchau! Ten vários quartos ai na Frente se não viu ou eu posso fazer uma reclamação se preferir.
-que ridículo.
-passa aqui as 20:00 ta?

-ok, te pego as 20:00. Falou e seguiu.
-voce não tem vergonha? Edward me perguntou incrédulo.
-você tem?
-Ayla! Ele aproximou de mim de uma vez me colando na porta do meu quarto. Tão rápido que eu fiquei assustada olhando seus olhos.
Ele respirou fundo e segurou meu braço forte, depois soltou e afastou de mim. Meu pai apareceu bem na hora.
-odeio recepções, se esquecer outra vez vai dormir no corredor.
-tá passando tempo demais com o Edward, tá ficando mal humorado como tal.

Antes que os dois pudessem contestar eu entrei no quarto e fechei a porta. Fiquei colada nele e respirei fundo.
Que homem impossível! Embora minhas faltas estavam sendo justificadas eu tinha que responder as atividades, então assim fiz, deitei naquela cama enorme peguei um edredom bem fofinho e abri o notebook pra resolver.
***

Minha Ambição Where stories live. Discover now