Fire 🔥🔥

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EDWARD AT

Que cara era essa, que boca... quês olhos... que buceta era essa que me deixava louco. Ayla continuava a fazer e sentia ela cada vez mais perto do que queria.
-ahr! Edward segurou forte meu braço, sua boca entreaberta, respiração tensa como pausada e me olhava intensamente. Eu retirei rápido seus dedos e coloquei os meus.
-Edward...
Que cara de safada adorando meus dedos... eu veria isso todos os dias. Ela ficou fraca e sento na banheira de frente pra mim totalmente ofegante.

-muito bem... ainda tem muito o que aprender.
-vai me ensinar?
-eu não disso isso.
-mas quero saber.
-não sei Ayla, isso aqui se quer era pra está acontecendo.
-mas está e eu gosto... você não gosta.
-não curto essa coisa de sentimento.
-e quem disse que estou falando de sentimentos? Como assim ela estava falando de puro prazer? Não tem a cara disso.
-podemos só transar, podemos fazer um trato.
Onde ela estava querendo chegar com isso?
-sou eu quem proponho tratos.
-uma pena, o meu é muito bom.

Fiquei intrigado com a audácia e realmente queria saber do que se tratava.
-vem. Ayla me chamou depois de limpar-se na banheira, ela era imperativa com certeza não conseguia ficar um instante se quer parada.

-já estou indo. Respondi e ela achou mesmo que eu não percebi sua pressa em colocar a toalha com vergonha de mim.

Um trato... que maluca...
Levantei também da banheira e vesti o roupão.
Ayla como sempre vestiu seus moletons que ela devia achar a coisa mais confortável do mundo, embora não favorecesse curvas nenhuma do seu corpo.
-aonde vai? Ela perguntou vendo-me trocar.
-pra outro lugar.
-não vai não! Você prometeu...
-foi mal, mas mudei de ideia.
-pode ir então, vá pra onde quiser.
-não preciso da sua permissão.
-ogro...

Só queria saber por que diabo me encarava como se estivesse ganhado um premiu. Estranho não ter feito drama pra conseguir o que quer.
-enfim, tchau. Falei por último e fui até a porta girei a maçaneta e percebi que estava trancada.
Ahhhh entendi... essa... virei-me sentindo meu estresse voltando.

-abre!
-está fechada? Eu não vi.
-Abre Ayla.
-bem, abriria, mas esse não foi o combinado e também eu não sei onde está o cartão.
-para de brincar comigo Ayla.
-sabia que eu gosto quando fala meu nome?
Quem era essa garota afinal? Que sedia nos meus braços e ainda por cima me provocava sem medo do que eu podia fazer com ela.

-sabia que eu adoro minha mão marcada na sua Bunda?
-e eu ainda vou marcar a minha na sua c...
Ela só podia tá de graça com a minha cara. Caminhei até ela e Ayla foi dando passos pra trás, eu vi instantaneamente aquela pose de mandona dando uma fraquejada. Me olhou intenso e eu percebi que ia correr. Segurei pela cintura e a joguei na cama.
-repete Ayla!
-você é um sem palavra!

Virei ela de bruço e empinei sua bunda pra mim descendo sua calça.
-repete! Ela tentou sair e eu segurei suas pernas.
-você é o pior homem que já conheci, não sabe se quer sustentar sua própria pala... outra palmada, como ela sabia me irritar!

-fala mais!
-pa.. palhaço! Mais uma e ela começou a espernear.
-acabou?
-ridículo, cretino! Bruto e insuportável!!!
Segurei ela pelo cabelo e a coloquei pra me olhar.
-acho que tudo que fala é uma mentira Ayla... está fazendo uma psicóloga reversa com você mesmo? Fala uma coisa quando na verdade quer falar outra.
-não... é o que quero falar mesmo e por cima te bater!
-quer me bater? Ela confirmou.
-e seu corpo me beijar? Muito contraditório não?

Ela parou um segundos como se estivesse sido pega e ficou me mirando.
-Me da o cartão.
-se quiser ela, procure!
-Ayla, eu não tenho tempo pra brincadeiras.
-não estou brincando.

Soltei seu braço e fui procurar a merda daquele cartão, ela escondeu o meu também? Olhei no bolso da minha calça e sim! Ela deu um sorrisinho deitando-se na cama me observando procurar.
-vai encontrar com alguma mulher? Pra está tão apressado?

-são duas, esperando pra me dá! Ele parou de sorrir e se aconchegou mais na cama.
Essa garota ainda me paga.
Procurei em vários lugares, mas eu já tinha perdido a porra da paciência com essa brincadeira chata! Ia gritar com ela e a levantar da cama pra procurar essa merda, mas Ayla estava dormindo.

Dormindo sem preocupação alguma, serena, mas vi seus pelos arrepiados, realmente estava fazendo muito frio, pensei um pouco e peguei outra coberta no guarda-roupa, não era eu quem devia está fazendo isso. Por que diabo não arruma um namorado ou me deixa em paz?

Cobri seu corpo, e pensei em pedi outro na recepção, mas era melhor não. Fechei a janela imensa vendo o vento gélido balançar as árvores na rua.
Meu telefone começou a tocar e eu atendi sem ao menos ver.
-Edu, estamos esperando você... como você gosta. Ouvi de fundo a outra me dando oi.
-você demora? Fizemos algo especial...

Olhei Ayla na cama, encolhida e peguei minhas coisas. Coloquei elas em cima do criado-mudo e desliguei o telefone deitando na cama.
Sua pele estava fria, mesmo com a coberta, arrumei ela que estava torta, nunca vi alguém dormir tão feio assim, quando toquei na sua blusa de frio vi algo duro, coloquei a mão e tirei os dois cartões que estava no seu sutiã, fiquei sem acreditar. Ela te problema com certeza, por isso estava usando esse negócio essa hora. Peguei e soltei seu sutiã.

-ainda te mato sua doida

Olhei pro lado e mais uma vez vi aquele diário dela em cima do criado-mudo do seu lado. O que tanto escrevia nesse negócio.
Peguei, mas estava trancado, levantei e peguei o cinto da minha calça, mexi com o ferro da fivela e o diário abriu. Voltei pra cama e deitei, alguma parte de mim falava que era errado, mas

Minha Ambição Where stories live. Discover now