Intrometido

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Beijar Ayla estava longe de todas as coisas que eu podia fazer na vida, eu devia sair de perto dela o mais rápido possível antes que a joga-se na minha cama.
Tirei seus braços de perto de mim e ela os envolveu novamente.
-porra Ayla! Vai embora!
-não, você também quer não quer? Hm? Perguntou passando suas mãos no meu rosto e mais uma vez eu retirei.
Nunca neguei uma mulher quando eu queria comer ela e isso era novidade pra mim, talvez se eu só fudesse com ela de uma vez essa coisa passaria.

Pensei por um breve instante...
Quando me dei conta ela já estava beijando meus lábios outra vez. Foi como a porra de um ímã, o sabor da boca, ela necessitada... como eu queria vê-la em várias posições.

Ayla com certeza já teria transado, mas eu lhe mostraria como era gozar de verdade até me suplicar pra parar. O problema... o caralho do grande problema era que eu estava sendo ambicioso demais querendo provar da filha do único amigo que tenho, sem contar que ainda vi Ayla crescer um parte da vida dela. Maldita! Não teria desejos se ela com começasse a me olhar estranho nem a sair com a merda dessa saia. Eu levantei aquele pedaço de pano ridículo e dei uma palmada muito bem servida.

-AÍ! ficou louco?!!
-qual a parte do não usa essa merda que você não entendeu?
-eu uso oque quiser o corpo é meu!
Como ela podia consumir toda minha paciência e me fazer perder o senso tão rápido?
Dei outro palmada e ela levantou a mão pra me bater também.
-nem pense nisso Ayla!
-se você pode eu também posso!
-está muito enganada e escute o que estou te falando, não coloque mais essa coisa.
-você não manda em mim! E amanhã eu vou usar um pior até porque o que você é meu?

-Nada! Não sou nada seu nem quero. Ela era atrevida, isso com certeza, mas eu conseguia ver perfeitamente quando estava abalada com algo, seu olhos escureciam rápido demais.

-Vai embora da minha casa!
-apague a minha foto!
-está no meu celular, faço com ela o que eu quiser, não tem vergonha? Sabe que seu pai paga uma grana naquela faculdade não sabe?
-não é da sua conta.
-acho que é sim...
-Então melhor, me faz te odiar logo, o mais rápido possível!
-achei que já me odiasse, mas já que não pra que a pressa?
Ela engoliu seco me olhando...
-por que eu...
Não fala essa porra Ayla!
-eu... estou, gostando de você... muito. Seu peito subia e descia freneticamente.
-você não cansa de fazer besteiras não é? Peguei seu rosto de uma vez e apertei suas bochechas colando ela na parede.
-e você acha que eu escolhi? De todos os homens do mundo eu não escolheria gostar de um homem assim.
-assim? Soltei uma sorrisinho vendo ela me olhar com ódio.
-que não tem empatia, carisma e além de tudo não sabe sustentar um amor, você é tão incapaz que precisa transar com uma diferente cada dia, mas parando pra pensar isso não é... medo?

Medo? Fala sério... haha
-medo Ayla? Não se trata de medo, simplesmente tem muitas variedades pra provar então por que eu iria perder todo meu tempo com uma pessoa só?
Além do mais mulheres são chatas e eu não tenho paciência, sendo assim, vou embora antes que comecem a encher a porra do meu saco o que já não é quase nada.
-vai viver toda vida assim como um babaca?
-eu pretendo, vá embora encontre um moleque que não vai saber se quer onde acha um clitóris e viva feliz.
-eu gostaria que você nunca mais aparecesse na minha casa.
-pedido negado, mimada! Ela me olhou com tanta raiva saiu de perto de mim abriu a porta e bateu indo embora.

Caminhei até minha cozinha e peguei uma bebida, outra vez meu pau assim. Chamei uma pessoa em específico e fui tomar banho ela chegaria antes de 10 minutos com certeza.

AYLA AT

Eu liguei pra um táxi e fui embora, já que a Callie só me deixou e teve que ir.
Eu não sabia que gostar de uma pessoa podia doer assim, embora eu tente me fazer de forte mesmo com a situação, as coisas machucam...

Eu sei que sou idiota e ninguém precisa falar isso pra mim eu reconheço. O pior foi que eu já disse pra mim que iria esquecer e ignorar esse sentimento que cresce a cada momento que o vejo, mas parece que quanto mais ignoramos algo mais pensamos nele tentando não lembrar.

Meu peito apertava tanto que eu comecei a chorar no carro mesmo, o balanço às vezes fazia minhas lágrimas escorrerem mais rápido e eu juro que não reconhecia como um sentimento fazia isso.
Mas tudo bem...

Cheguei em casa e ignorei meu pai perguntando onde eu estava, subi e fui direto pro banheiro. Tomei um banho rápido, comi mesmo sem graça e só dormi.

***
Meu despertador não parava de tocar um segundo e foi assim que eu acordei e só pra constar eu não podia ficar triste e muito menos ficar em um lugar só eu e ele. Sendo assim evitar era melhor.

Também não estava a fim de escutar mais um "-vai embora".
Acorda Ayla, acorda Ayla! Bati no meu rosto e me olhei no espelho. Vestido, preciso de um vestido agora. Olhei meu guarda-roupa fucei fucei e achei, bem antigo e nem tinha nada demais era só azul bebê, porém curto e colado. Perfeito pra esse estilo que estava provando, contudo acho que já devo mudar daqui uns dias, talvez não seja o meu. Bem estou avaliando.

Coloquei meu cabelo um pouco de lado, um tênis branco e um pouco de cor nos lábios, eu me proibia de usar salto, se quer sabia me equilibrar naquele troço. Era uma dificuldade horrenda sempre que ia usar.

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