18: Montanha russa I

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Christine

Despertei com um toque forte e gélido. Me arrepiei com o susto e abri os olhos tentando enxergar no escuro.

— Te assustei? — Perguntou com a voz baixa.

Neguei ainda um pouco assustada, por mais que eu dissesse a mim que era apenas Jeff não pude evitar estranhar.

Me afastei, ele estava gelado, ele não sentia frio estando assim?

— Ainda está chateada?

— Não... Eu acho que não. — Não diria que estava chateada, eu acho, na verdade nem sei como chegamos de novo nesse impasse. — Tá tudo bem?

Além do habitual cheiro de álcool, havia outro que me incomodou, parecia ser sangue. Tentei me mover para alcançar o abajur ao lado da cama, mas Jeff me segurou.

— O que? — Meu braço foi puxado e seu corpo se inclinou sobre o meu. — Sua roupa está molhada?

Por um breve momento ele se afastou e pareceu estar tirando a roupa, escutei o som de algo ser jogado no chão. Seu corpo ainda estava frio, mesmo sem a roupa molhada. Sua boca encontrou a minha e a tomou de forma agressiva. Tentei me afastar, era estranho ele agir assim de forma tão calada. Ele se encaixou entre minhas pernas voltando a me beijar, não o parei, não satisfeito puxou meu sutiã com força.

— Não! — Tentei cobrir meus seios, não queria fazer isso com ele parecendo estar fora de si. — Agora não.

— Por que? — Ele segurou com força meu braço enquanto seu corpo me prensava na cama.

— Você chega assim do nada, onde estava? Por que está agindo assim?

— E por que você faz tantas perguntas? — Sua voz rouca me arrepiou.

Me calei, ele voltou a me beijar e dessa vez com mais calma. Acariciou meus lábios com o polegar e beijou meu rosto, desceu até meu pescoço e parou, fechei os olhos sentindo seu corpo parecer mais quente à medida que o tempo passava. Senti sua língua passar por meu pescoço, mas antes que eu pudesse relaxar seus dentes cravaram em minha pele.

— Para. — Me debati. — Tá machucando.

— Eu sei. — Admitiu. — Se continuar assim vai ser pior.

Eu não conseguia ver totalmente seu rosto, mas sabia que estava rindo e gostando de me ver assim. Com certeza estava com raiva por mais cedo e queria descontar de alguma forma.

— Típico de você, agir de forma infantil não é? — Provoquei.

— Claro, aprendi muito com você. — Ele se afastou, respirei aliviada.

— Escroto. — Massageie o local da mordida sentindo minha pele arder.

— Eu não queria, mas acho que eu deveria te tratar de forma mais severa.

— Como... — Jeff calou minha boca enquanto puxava agressivamente minha roupa íntima. Por um momento fiquei imóvel até perceber exatamente o que ele pretendia fazer. Minha pele ardeu pelo atrito da roupa antes de ceder, sem demora seu corpo voltou a imobilizar o meu e suas mãos me invadiram. Meus seios, minha intimidade. Tudo era tocado e acariciado de forma dócil e quando eu protestava, de forma agressiva. Involuntariamente meu corpo começou a reagir, me fazendo esquentar, gemer e querer mais.

— Por que não admite que está gostando? — Seus dedos passearam por entre minhas pernas, adentrando em mim, era evidente o quanto eu estava excitada.

— Só faça logo. — Ordenei.

Ele continuou me provocando.

— Agora eu quero que peça. — Exigiu. — Então faço o que quiser.

Meu PesadeloWhere stories live. Discover now