"Loucos por amarem. Loucos por sentirem. Loucos por se permitirem"
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Ela queria ser livre! Não precisar mais se preocupar em conferir se a porta estava bem fechada ou com o medo quando um estranho tentava arrombar a mesma. Não precisa de alguém p...
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CAPÍTULO 11
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Mansão Bellini, Sicília 27 de maio, 2023/ 10:30 AM
Olívia encara a caneca de café ainda sentindo os olhos pesarem de sono — ela estava em uma ressaca daquelas e não sabia se era pelo champanhe ou uísque que tomou após o leilão junto a sua amiga. A mesma que estava sentada do outro lado da mesa.
Emma Bellini! Uma mulher de olhos castanhos escuros e puxadinhos, vinda de uma família asiática e temperamental. Seus cabelos batiam nos ombros, como uma cascata e sua atenção estava nas páginas de seu livro predileto enquanto bebia seu chá. Ela nem parecia ter passado mal na noite passada por conta da bebida. Sua maquiagem impecável e cabelos bem arrumados, fazia Olívia olhar para si mesma e pensar que estava mal arrumada, com seu conjunto moletom marrom.
As duas já se conheciam a anos! Se conheceram quando Emma chegou no quartel após ser sequestrada por Mattias — pode se dizer que o moreno tem sérios problemas para receber um não — Olívia a recebeu como irmã e até então estavam juntas.
— Tenho que volta pra casa.... — resmungou Olívia bebericando o café e ela pode sentir o olhar da outra garota sobre ela.
— Posso ir com você? — perguntou Emma ainda mantendo os olhos castanhos escuros em direção a amiga — Não tenho nada pra fazer e Mattias teve que ir resolver uns assuntos.
— Claro! Aí eu já posso te apresentar a Maia — Olívia se empolgou quando lembrou da garota que estava a morar com ela — Você vai amar ela.
— Pelo o que você falou com certeza! Não é qualquer pessoa que responde "o tão poderoso Enrico Moretti" — debochou Emma com um sorriso atrevido.
— Quendo ou não, isso é o que mais me preocupa! Meu Irmão não é lá paciente e Maia parece o tipo de garota que não irá facilitar — a preocupação da morena era nítida e Emma não deixou de se preocupar também. Ela conhecia o alvo o suficiente para teme-lo, tanto quanto o homem que morava junto a ela.
