31|Uma corrida contra o Tempo

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CAPÍTULO 31

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CAPÍTULO 31

Segundo andar do Casino, sala privada03 de junho, 2023/ 4:43 AM

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Segundo andar do Casino, sala privada
03 de junho, 2023/ 4:43 AM

O barulho do disparo encheu o cômodo e tudo que aconteceu a seguir, foi consequências desse único tiro. Enrico e Alexandre lutavam um contra o outro com raiva, os dois com os sentimentos confusos, mas também dispostos a ferir. E quando o corpo do homem caiu na sala com um buraco no olho direito, silêncio recaiu sobre todos.

— Ele estava certo! Nenhum deles vai sair vivo daqui — afirmou o tatuado guardando a arma em sua cintura. Richard ia até o amigo caído em frente a porta e o mesmo tinha as mãos manchadas com o próprio sangue enquanto prensava o ferimento em seu peito.

— Seu filho da puta! — rugiu Alexandre ainda observando o corpo sem vida de seu capanga e com o seu desatento à situação em sua volta, o alvo não pensou duas vezes antes de direcionar um soco em seu rosto. Enrico subiu em cima do corpo do homem moreno, agora caído, e não parou com a agressão contra ele. Seus dedos ardiam pela força e manchava-se  com o sangue do inimigo.

A cada soco que o alvo dava, memórias voltavam a sua cabeça. A risada do homem em baixo de si ecoou em sua mente junto a imagem de sua última conversa com o moreno antes de tudo. Antes dele decidir cabar com tudo. Antes dele decidir atear fogo em sua casa não ligando para o garoto preso em seu subsolo. Antes do ódio. Antes da vingança. Apenas os dois garotos ingênuos e que  pensavam que um dia poderiam sair daquela casa e finalmente acabar com as noites em claro, por conta do medo.

— Eu odeio você! E nunca deixarei Olívia saber da sua existência — vociferou Enrico com ódio enquanto desferia mais um soco. Alexandre cuspiu o sangue acumulado em sua boca e sorriu com desgosto — Eu vou matar você seu merda!

— Me mate.... — murmurou Alexandre com escarnio e um sorriso de superioridade no rosto — ME MATE PORRA! — o moreno apesar de sentir a dor latejante em seu corpo por conta dos golpes do alvo, ria como se estivesse diante a um espetáculo de comédia. Sua roupa já estava manjada pelo próprio sangue e sua visão começava a falhar, mas mesmo assim não parava de provacar seu agressor — Me mate e nunca saberá aonde elas estão.

Minha Propriedade - Ciclos PerfeitosWhere stories live. Discover now