"Loucos por amarem. Loucos por sentirem. Loucos por se permitirem"
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Ela queria ser livre! Não precisar mais se preocupar em conferir se a porta estava bem fechada ou com o medo quando um estranho tentava arrombar a mesma. Não precisa de alguém p...
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CAPÍTULO 18
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Residência Moretti, segundo andar 31 de maio, 2023/ 6:35 AM
Maia gemeu com a dor em suas costas enquanto se levantava. Ela encarou a cama intacta com nojo — nunca aceitaria dormir nela, depois de tudo que presenciou. E a pilha de cobertas no chão junto a um travesseiro, mostrava sua lealdade aos seus princípios.
A morena entrou no banheiro e ligou a banheira deixando encher. Jogando alguns sais de baunilha, ela entrou na água morna. Seus dedos seguraram o sabão deslizando em sua pele, e logo após seguraram a lâmina, retirando os fios indesejáveis do corpo — a mesma odiava os pelos a fincando — Quando terminou de se banhar, se vestiu com uma calça jeans e uma regata branca. Não precisou botar um sutiã por conta da regata já deixarem seus seios firmes o suficiente.
Saindo do quarto com sua bolsa em mãos, ela desceu pro andar de baixo e andou até a cozinha. Assim que entra já se via a grande mesa preenchida com o farto café da manhã. Os irmãos Moretti conversavam sentados e bebendo o líquido escuro e quente. Enrico perdeu o interesse na irmã e encarou a mulher que se sentava em sua frente. Os dois se encaravam com uma leve tensão, lembrando da conversa no corredor.
Maia tinhas as bochechas levemente rosadas, ainda lembrará da forma que o alvo a tinha prensado contra a parede. Podia sentir seus pelos arrepiarem, apenas com as lembranças. Mesmo não entendendo seus sentimentos em relação ao homem, não conseguia controlar as reações do seu corpo quando sentia o toque do mesmo, nele.
— Bom dia! — cumprimentou enquanto enchia sua caneca com o líquido vermelho. Assim que provou percebeu ser suco de morango.
— Bom dia! — respondeu Olívia se esticando para depositar um beijo na bochecha da amiga. Maia sorri com o carinho dela. Não imaginara que ficaria tão próxima da garota, que antes mesmo de conhecê-la, a chamou de puta.
— Bom dia... — a voz do homem saiu abafada por conta da caneca levada até seus lábios. Tão avermelhados quanto o suco que a morena bebia. A mesma engolia o líquido com dificuldade quando sentiu o olhar dele preso em cima dela.
