27| Apostas Altas

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CAPÍTULO 27

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CAPÍTULO 27

Antiga residência Moretti14 de fevereiro, 2000/ 20:16 PM

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Antiga residência Moretti
14 de fevereiro, 2000/ 20:16 PM

Movimentação no andar de cima da casa era agitada, mas nada era mais alto do que os batimentos rápidos no peito do garoto encolhido dentro da cela. Ele sabia que não tinha saída e que o seu fim estava próximo. Seu corpo era pequeno, do tamanho certo para um criança de apenas oito anos. Mas o mesmo não entendia porque tinha que ficar preso naquele lugar. Sua última lembrança era de ouvir disparos vindo da cozinha de sua casa junto a gritos e depois tudo é nublado.

Havia sido tudo rápido de mais para a criança processar. Homens armados invadiram seu quarto enquanto ele se mantia escondido embaixo da cama — o esconderijo que ele sempre ficava quando sentia medo, mas pela primeira vez, os monstros o acharam. O mesmo apenas foi puxado de baixo da cama e algo forte nocauteou sua cabeça — isso tudo tinha acontecido a um mês atrás, pelo menos era isso que mostrava os palitinhos rabiscados na parede de pedra.

— Você ficará aqui até aprender a ser homem!! — esbravejou um homem alto, vestido em um terno no outro lado do cômodo. O garoto conseguiu ver que o mesmo jogava algo dentro da cela e quando fechou a grande grade de ferro, ele finalmente havia enxergado o pequeno menino. Os fios eram pálidos que nem o do homem mais velho, que já tinha saído, e seu rosto estava sujo por uma camada de sangue. Mostrando que o mesmo foi agredido.

O menino alvo se levantou do chão e gritou para que o tirassem dali, mas a única resposta que teve foi à da própria voz dando eco. Os olhos azuis do garoto encarou todo o cômodo mal iluminado e quando viu que tinha alguém junto a ele, se aproximou das grades. Ele percebeu que era uma criança e a mesma tinha algemas sobre as pernas. O corpo do próprio estava sujo e havia apenas sobrado trapos, do que parecia um pijama.

Eii, menino! — chamou o garotinho alvo, mas assim que não obteve resposta fechou a cara — Eii! Não me diga que está morto?! — berrou sobre o silêncio do cômodo, o mesmo respirou fundo mais uma vez sentindo o medo crescer em seu peito — ME TIREM DAQUI! ME TIREM DAQUI.

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