"Loucos por amarem. Loucos por sentirem. Loucos por se permitirem"
°°°°
Ela queria ser livre! Não precisar mais se preocupar em conferir se a porta estava bem fechada ou com o medo quando um estranho tentava arrombar a mesma. Não precisa de alguém p...
Meta de hoje, meus amores! 60votos e 100 comentários.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
CAPÍTULO 33
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Berlim, Alemanha 03 de junho, 2023/ 14:58 PM
O vento estava frio e forte, fazendo que uma camada fina de areia subisse. Apesar do sol brilhando no céu, dava para ver as nuvens cinzentas começarem a se amontoarem na volta dele. O tempo estava nublado sobre a cidade, provavelmente se preparando para mais uma chuva duradoura e o homem parado sobre a pista de pouso com as suas duas mãos guardadas sobre seu sobretudo, parecia gostar do clima daquela forma.
Ele se sentia leve e calmo sobre ar gélido de Berlim, parecia que aquilo era a única coisa que conseguia aquietar os seus nervos. Sua face podia estar fechada e com o olhar cravado no avião que pousava na pista, mas seu coração acelerava cada vez mais o batimento a medida em que se aproximavam dele. Seus dedos soavam, suas emoções se bagunçam e a dúvida de estar no caminho certo latejava em sua cabeça.
— Como ela está? — a pergunta saiu áspera do homem parado do lado de fora do avião de carga. O mesmo esperava por uma resposta de seus homens, que aos poucos desciam do avião.
Um soldado parou na frente do rapaz enquanto abaixa a cabeça em forma de respeito e assim que voltou a encarar o rosto de seu chefe, respirou fundo antes de dizer os acontecimentos em Aosta.
— Tudo saiu como planejado, senhor! — afirmou o soldado com firmeza — Deixamos Aosta assim que pegamos a garota. E mandamos alguns homens para sumirem com as outras duas.
Alexandre assentiu lentamente com a cabeça enquanto absorvia as informações dadas pelo seu chefe de guarda, o mesmo estava no comando do grupo de homens mandados atrás das meninas. Júlio, ele se chamava e era tão fatal quanto o Don em sua frente.
— Alguma baixa? — murmurou Alexandre enquanto andava até a maca parada ao lado de outro soldado. A mulher deitada sobre ela se mantia apagada e seu rosto estava manchado com algumas gotas de sangue. O homem conseguiu ver o corte em sua sobrancelha, com a largura de três centímetros, mas o mesmo já estava limpo e com alguns pontos. O peito do mesmo pesou com a hipótese da garota estar mais machucada.
