Capítulo 28: A Promessa

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  O som das ondas podiam ser ouvidas tranquilamente, com o silêncio que se instalou no convés. Ninguém ousava se mexer, a presença do Lúpus estava aterrorizante demais. O Capitão estava marcando seu território, ou melhor, alguém, nesse caso, o Ômega acinzentado sorridente ao seu lado. Jimin estava completamente alheio ao que Jeong Kuk estava fazendo, já que não fazia idéia como um Alfa impunha seu poderio sobre o outro.

Se Jeong Kuk tivesse um selo, ou talvez uma marca registrada, neste exato momento Jimin estaria todo marcado agora. Era exatamente isso que o Lúpus estava fazendo naquele momento, uma segunda marca de cheiro - sendo essa uma marca de possessão do Black - uma coisa acostumada de outras vidas, embora Jeong Kuk não soubesse disso, ainda...

– Jeong Kuk? – chamou Nam Jun se aproximando com Hobi e YunGi, estavam desacreditados e emocionados ao mesmo tempo.

– olá, Hyeong! – cumprimentou Jeong Kuk sorrindo ladino – sentiram saudades? – perguntou alargando o sorriso e os meninos sorriram, ouvindo toda tripulação gritar.

Ayé, Capitão! – gritou todos da tripulação e Jeong Kuk voltou os olhos para os meninos.

– faz a honra, Capitão – disse Nam Jun apontando para o leme e o Lúpus sorriu e andou para as escadas.

O Lúpus subiu para o tombadilho e caminhou até o leme, parando em frente a roda. Esticou a sua mão e alisou a roda até em cima com um sorriso no rosto, antes de a pegar com as duas mãos e apertar um pouco. Sentindo a brisa conhecida tocar o seu rosto, como se beijasse a sua pele e o ar salgado, o balanço das ondas e o som das cordas e das velas, huum...

– olá bebê, sentiu saudades? – perguntou baixinho perto da roda do leme alargando o sorriso, antes de arrumar a postura.

Jeon Jeong Kuk estava de volta!

O moreno olhou para todos embaixo e sorriu, vendo todos voltarem aos seus trabalhos normalmente sorridentes. O Ômega se aproximou do maior e escorou na amurada do tombadilho, o olhando com um sorriso nos lábios bonitos. Era tão bom ver aquela cena novamente, Jeong Kuk tão lindo guiando o seu navio.

Mas então o moreno notou um cheiro diferente em sua tripulação e fechou a expressão, o cheiro de nozes em algum lugar do navio, o fazendo se distanciar do leme. O Imediato pegou o seu lugar imediatamente, ao ver o moreno se aproximar da amurada do tombadilho com o cenho franzido. O cheiro vinha da proa, então o moreno pulou a amurada, pousando no convés de joelhos antes de se levantar e inclinar a cabeça para o lado.

Então a tripulação toda parou e o Ômega arregalou os olhos, se apressando em descer as escadas do tombadilho para o convés correndo. Tentando alcançar o moreno o mais rápido possível, Jimin já sabia o que Jeong Kuk estava procurando, podia sentir através da marca. E precisava intervir, antes que o pior acontecesse.

– Jeong Kuk, Jeong Kuk! – chamou Jimin correndo até o moreno, mas o mesmo estava com os olhos voltados para a proa.

O Lúpus avistou então, o dono do cheiro de nozes, um menino. Mais especificamente, o menino que encontrou na ilha junto com o velho no outro dia. Seus olhos brilharam vermelho e sua presença se expandiu novamente, prestes a andar na direção do dito. Mas Jimin entrou em sua frente e segurou em seu peito, vendo Baem Baem se esconder atrás de Wonho.

– Jeong Kuk, se acalme! – pediu Jimin baixinho e o Lúpus rosnou.

– tem uma criança no meu navio, Jimin – disse Jeong Kuk rouco e Jimin mordeu o lábio, ainda com a mão espalmada no peitoral do mesmo.

An Omega On BoardWhere stories live. Discover now