Capítulo 33: Beijo Doce

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   O final do terceiro dia de Hut do Lúpus chegou. A noite estava a porta e a Lua cheia brilhando no alto do céu, fazendo um caminho de noiva sobre o manto azul escuro do mar. Jimin estava dançando pelo tombadilho, enquanto Jeong Kuk continuava a guiar o navio, o apreciando dançar. O pequeno Ômega era envolto em graça, como um anjo dançando, tomando toda a atenção de seu Alfa, que não parava de admirar sua beleza dos céus.

Jimin era como a Lua na terra.

O pequeno rodopiava para lá e para cá com passos leves, fazendo o moreno aumentar seu cheiro um pouco. Havia algum tempo que os sintomas foram embora, o que indicava que não iria demorar para voltarem novamente. Enquanto isso, olhar para Jimin o deixava completamente satisfeito. Visto como  o Ômega passou o dia todo manhoso - uma das etapas da marca - faltava um pouco menos para ficar completa.

E então Jimin parou de dançar e veio para perto de si com o seu sorriso lindo no rosto e o abraçou. O pequeno começou a ronronar no mesmo instante, se sentindo aquecer com a temperatura alta do maior. O lobo de Jimin estava necessitando de atenção e carinho, o deixando bem sincero e com os sentimentos aflorados. A última fase seria ficar ciumento e possessivo com o Lúpus.

– eu amo seu cheiro – sussurrou Jimin baixinho e Jeong Kuk o afastou para poder o abraçar de frente.

– eu também amo o seu – sussurrou Jeong Kuk de volta, beijando a testa do menor demoradamente.

– vamos chegar lá quando? – perguntou Jimin curioso e o moreno pensou um pouco.

– amanhã, talvez pela tarde... – respondeu Jeong Kuk passando o nariz pelos fios acinzentados do menor.

O Ômega escorou as costas na roda do leme, para poder olhar para o Lúpus nos olhos. Os olhos grandes e escuros estavam colados em si, o que lhe ajudou a encontrá-los no escuro - apenas com a lamparina e a luz da Lua - tão lindos, como o céu estrelado acima do dois. Jeong Kuk continha todo as galáxias em seus olhos e Jimin amava cada pedacinho dele, perfeito como era.

– o que foi? – perguntou Jeong Kuk com um sorriso vendo Jimin o encarar sem piscar, com olhos admirados e brilhantes.

– estou apenas te olhando – respondeu Jimin baixinho – você é tão... tão Jeong Kuk! – exclamou franzindo o cenho, não conseguia pensar em uma palavra com um significado suficiente para expressar o Lúpus.

– o que é isso? – perguntou Jeong Kuk rindo da careta que Jimin estava fazendo.

– eu não sei – respondeu Jimin sério fazendo Jeong Kuk parar de rir – eu só não sei uma palavra para te descrever exatamente... – completou ainda olhando para o moreno, que sorriu e alisou o seu rostinho.

– não precisa disso, amor... – começou Jeong Kuk tentando fazer as ondulações sumirem da testinha de seu Ômega.

– eu sei, mas é que você é tão perfeito... – sussurrou baixinho e Jeong Kuk voltou a rir baixinho também – você é o meu Universo Jeong Kuk, o meu todo, você sabe disso, não sabe? – perguntou Jimin de repente erguendo as sobrancelhas sério e Jeong Kuk abriu a boca surpreso.

Não estava surpreso pelo sentimento, não, Jeong Kuk podia sentir a força daquele sentimento pela marca. A marca era uma ligação de almas, mas para os Black White era um selo, já que eram apenas uma alma, um só. O que para eles se tornava ainda mais intenso, mais vívido, mais ligado, mais sensível, mais tudo. Jimin sentia o que Jeong Kuk sentia e vice versa, sempre foi assim e sempre seria.

Mas estava surpreso por Jimin externar o sentimento de repente, não que estivesse reclamando. Na verdade, Jeong Kuk amou a confissão repentina.

– eu sei tanto o quanto você – respondeu o Lúpus segurando as laterais do rostinho do menor – você é o meu eixo, o meu mundo inteiro gira em torno de você, você é o que me mantém vivo – sussurrou Jeong Kuk com todo o seu coração – é o que me dá forças para te ver partir toda vez, mas desejar renascer para de ver de novo... te tocar... – alisou a bochecha gordinha inclinando a cabeça levemente para o lado – te sentir, te apreciar... e te amar, de novo e de novo, cada vez mais. – completou Jeong Kuk juntando suas testas uma na outra, fechando os olhos.

An Omega On BoardWhere stories live. Discover now