Capítulo 39: A Essência

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  O primeiro pensamento do Lúpus, foi a impotência, não poder fazer nada para impedir aquilo. Nada que pudesse fazer para tirar a dor, ou trazê-lo para de volta aos seus braços. E um dos piores momentos é quando você se sente impotente, e nada se pode fazer em relação a pessoa. É como se fosse algo inalcançável, complicado não poder fazer, complicado não poder falar, é tudo complicado.

A segunda coisa que veio em sua cabeça, foi o desespero. Ação ou efeito de desesperar, desesperação, uma condição excessiva de desânimo em que uma pessoa se sente sem capacidade para realizar alguma coisa, em desalento. Também entendida por um estado de espírito - sensação ruim - que faz com que alguém acredite estar num momento sem saída, desesperança. Um sentimento de angústia ligado, geralmente, ao descontrole, à aflição, e à sensação de perda.

Esse era exatamente a mistura de sentimentos que Jeong Kuk estava experimentando, como um veneno. Ao ver Jimin se apagar em seus braços, amolecendo completamente o seu corpinho, deixando todo o seu peso solto. E então Jeong Kuk com os olhos arregalados, sacudiu o pequeno suavemente passando a mão em seu rostinho.

– Jimin! – chamou Jeong Kuk em desespero, chamando a atenção dos outros que pararam para olhar para trás – Jimin amor, acorda! – pediu Jeong Kuk franzindo o cenho aflito, enquanto Jin se aproximou correndo.

– Capitão, o que aconteceu? – perguntou Jin voltando correndo junto com Tae Hyeong, mas o Lúpus nem o ouviu.

– Jimin-ssi, acorda – chamou Jeong Kuk quase chorando – JIMIN! – gritou o Lúpus abraçando o menor apertado, colocando o rostinho em seu pescoço.

– Jeong Kuk, eu preciso que você o solte para eu poder vê-lo – pediu Jin tentando soar calmo e cauteloso, mas recebeu um rosnado do moreno.

O Lúpus abraçou o menor, o puxando para mais junto ao seu corpo e mostrando as presas para o Ômega mais velho. Mas Seok Jin não podia recuar agora, Jimin precisava de si e faria o possível para isso. Os olhos vermelhos do moreno caiu sobre os do Ômega mais velho, que respirou profundamente para se acalmar.

– Jeong Kuk, por favor! – pediu Jin tentando mais uma vez, mas o Lúpus estava irredutível.

Não! – rosnou Jeong Kuk, abraçando Jimin um pouco mais, sentindo sua respiração calminha.

– você tem que deixá-lo ver o Jimin, Jeong Kuk – pediu Nam Jun sério se aproximando do Lúpus cautelosamente – o Jin só pode ajudar se puder o examinar – acrescentou suavemente, atento aos olhos vermelhos do moreno.

Então Jeong Kuk se acalmou um pouco mais, pensando na proposta e com um pouco de confiança, começou a soltar Jimin lentamente. E quando finalmente soltou o Ômega o suficiente para o mais velho o examinar, Jin se apressou em fazer o necessário. Após verificar o pulso e a respiração, além das pupilas - sempre de olho no Lúpus, os olhos vermelhos indicavam que o seu instinto estava aflorado - antes de franzir o cenho desacreditado.

– o que ele tem? – perguntou Jeong Kuk baixinho, com os seus olhos começando a ficar vinho.

– ele está... – começou Jin ainda confuso, olhando para o Ômega ressonando bem baixinho – hibernando – completou olhando para o Lúpus, que arregalou os olhos.

– ele está O Que? – gritou Tae Hyeong de uma vez, fazendo o Lúpus rosnar e abraçar o Ômega novamente, quebrando a confiança.

O Ômega mais velho se afastou rapidamente do moreno, o vendo voltar com toda a proteção novamente. Enquanto Tae Hyeong tampou a boca se afastando, para que o Lúpus pudesse passar com Jimin em seu colo. Jeong Kuk o levou para o seu quarto no Diamante e o colocou na cama macia, olhando seu pequeno dormindo. Antes de começar a fazer um ninho, com todas as roupas que achou e com os lençóis e cobertas. E em seguida, soltou seu cheiro completamente, incendiando o quarto e parte do navio.

An Omega On BoardOnde histórias criam vida. Descubra agora