Capítulo 03

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Flashback02/10/2014San Diego

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Flashback
02/10/2014
San Diego

- Então não sabe porque te deixaram lá?- Fury pergunta só para confirmar, concretizar a resposta em sua mente.

A garotinha farta disso suspira adoravelmente.- Não, não faço. Acho que deve ser porque eu não era muito útil - não agora-, não queria fazer o que mandavam. Então me deixaram sozinha. Não daria tempo de me matar mesmo.- Ela dá de ombros.
A pena percorreu o ser de Nick. Para a menininha ele é Nick, não é Fury ou agente Fury, ou comandante Fury, é só Nick.

- Tudo bem então. O que você faz? É incrível! Gostaria de saber de tudo...- Gentilmente ele chamou a atenção da garotinha que até então só queria saber da vista pela janela do carro, ainda se impressionando com árvores e animaizinhos que nunca viu pessoalmente.

- Acha incrível o que eu faço?- Fury concordou em um movimento com a cabeça.- Ah... Obrigada! Nunca escutei algo assim antes.- O sorriso crescente em seus lábios entregou que começou a se sentir melhor, melhor com os poderes que tem.- Bom... Até agora descobri que tenho a capacidade da telecinese, posso manipular algumas superfícies e materiais - como viu na algema-, manipulei um doutor a um tempo atrás como teste, já desapareci e apareci quando me fizeram um teste -sai da sala quinze e fui a sala quatorze-, consigo saber o que pensa... Pense em algo legal por favor!- A garotinha pediu com seu ar de graça.

- Tudo bem, hmmm... No que penso?- Fury pensou em música. Não um objeto.

- Você pensa em um som, eu escuto esse som! Não há forma alguma, só... Música.- A garotinha provou mais uma vez sua capacidade, não mente, sendo sincera a todo momento.

- Isso mesmo, minha mãe adora essa música consequentemente cresci escutando.- Com sua atenção ainda na estrada ele conversa com um sorriso singelo no rosto, sente-se feliz, genuinamente desta vez.
Mas logo seu rumo foi tirado pelo começo de outro assunto puxando pela garotinha.

- Sua mãe é uma figura importante em sua vida, certo...?- Ele novamente acena positivamente.- Eu... Eu nunca tive uma mamãe.
Seu depoimento sai naturalmente, como qualquer coisa que eu profira agora, natural.

- Sinto muito...- Fury lamenta, realmente sente muito.

- Não sinta. Acho que nunca senti falta do que nunca tive... É possível isso?- Ela realmente não sente muito, não superficialmente pois também não pensa muito sobre isso. Não é como as outras crianças que sempre se remoeram pela mamãe ou pelo papai, nunca chorou a noite pela abstinência de algum deles.- Quero dizer, eu sei o que é sentir saudades, senti saudades de uma colega que dividiu o quarto comigo por um tempo, mas seu corpo começou a rejeitar os experimentos que faziam nela, morreu duas semanas depois. Eu a vi morrer, se debatendo na cama em uma convulsão causada pelos químicos inseridos em suas veias um dia antes.- A atenção da pequena volta a janela mas não por incômodo de estar contando tamanhas coisas, ela só quer ver o que passa lá fora. Com inocência ela conta tudo, como uma criança ela supera tudo de seu jeito, sozinha, acostumada com isso, se tornou seu jeitinho. Não se prender de mais às coisas, aos sentimentos ruins, os bons sentimentos e momentos ela aproveita como pode, os chama de "essenciais para se manter viva", quando triste ela volta a lembrar deles, se fortalecendo novamente, dando mais valor a sua curta vida.- Uma pena, mas é a vida não é? Algumas pessoas não são para ficar mesmo ao nosso lado por muito tempo...

𝐈 𝐖𝐀𝐒 𝐀 𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃 - 𝗬𝗲𝗹𝗲𝗻𝗮 𝗕𝗲𝗹𝗼𝘃𝗮 𝗫 𝗬𝗼𝘂.Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz