Capítulo 08

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Flashback10/10/2014Antigo complexo dos Vingadores- New York City

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Flashback
10/10/2014
Antigo complexo dos Vingadores- New York City.

- Hey... Nat...- Ela toca na mão solta da Viúva adormecida.- Nat...- Chama novamente.

   Então a mulher sonolenta breve os olhos calmamente, ela sabe quem está chamando-a. Só se senta na cama sem acordar Wanda que dorme serena ao seu lado.

- O que foi querida?- Diz com um tom de cuidado, a mais nova parece vulnerável.

- Eu...- Por pura vergonha de admitir seu medo ela enrola e gagueja.- Eu, queria saber se...

    Um sorriso singelo cresce nos lábios de Natasha, ela parece ter entendido o que a menina queria. Mas antes ela lhe faria um leite quente, aparentemente não conseguiria dormir de primeira.

- Vamos na cozinha primeiro. Posso nos fazer algo, já que estamos de pé.

    A viúva mais velha se levanta e estende a mão para a garota que logo entrelaça seus dedinhos pequeninos e frios os de Nat.
    Desceram até a cozinha em silêncio para que quando passassem por lugares óbvios de descanso não acordasse ninguém. Não foi um sacrifício pois normalmente a tagarela é a menina que está quieta por vergonha. Vergonha por ter acordado Natasha, isso sim era um motivo de vergonha.

     Enquanto a mulher colocava o leite com o chocolate no forno, a criança foi em direção à mesa perto do vidro que clareava a noite pela luz noturna que por ele transpassa.
     Essa é a primeira noite dela aqui sem Nick, e claramente esse é o sacrifício da vez. Ela não se dá muito bem com novos lugares, novas pessoas, tem andado muito acanhada. Somente com Wanda ou Natasha ela se solta, sendo mais um pouco extrovertida, agradando as mulheres do jeito que lhe agrada.
    Desde que chegou elas que cuidam dela, lhe fazem o almoço, lhe ajustaram o horário de aulas e de treinos e tem lhe ensinado o que é lazer, fazendo com que a menina descubra que seu filme favorito é "Dori". Ela pareceu se identificar as vezes...
    Então claramente confia nelas, depositando todo um agradecimento singelo por serem quem são, por tratarem dela como nunca achou que alguém faria.
    
- Hey furacãozinho...- Ela chama, colocando o copo de leite e chocolate morno em sua frente e sentando ao seu lado em seguida.

- Obrigada, Nat...- Sua mão direita segura o copo, seu olhar volta a lá fora, para a garoa fina e fria. A chuva sempre lhe foi agradável.
    A mais velha percebe seu desatento e falta de assunto. Por que? Isso roda a cabeça dela, a menina nunca era tão quieta.
   Então preocupou-se.

- O que há? Algo aconteceu? Algum pesadelo ruim?- Puxa-a com cautela para si em alguma forma de fazer com que ela se sinta segura, a vontade.

- Não, é que... Não é muito agradável dormir em lugares novos, sempre dormi no mesmo lugar, nunca saí do mesmo lugar e... Bom, agora que saí, durmo em vários lugares. Não que eu tenha medo, é só que não é um costume. E o que não é costume você estranha e também tende a querer repelir.- Da de ombros.

- Por isso foi ao meu quarto?- Viu as bochechas da menor se Vermelharem.- Não há vergonha nisso ok? Não precisa ter vergonha. Sempre que precisar de algo busque a mim ou a Wanda. Estamos aqui pra você, ok?- Beija o topo de sua cabeça em demonstração simples de carinho.
    É um carinho rápido, que nunca lhe pega de surpresa pois gosta dele, esse carinho inocente que lhe faz cuidar, só lhe chamaria de materno depois de assinar os papéis legais da guarda da menina, assim como Wanda que também sente necessidade disso.
    E em segredo fazem a papelada correr, desde o primeiro dia, desde a reunião de chegada e recepção dela, uma reunião piloto entre os Vingadores e os regentes de segurança que instrucionaram-nos sobre a menina, doque ela era capaz, de onde veio, doque era, doque não era. Foi nessas instruções que ocorreu a identificação de vida, Wanda a uma parte, Natasha a outra, então aí souberam que ocorreria essa corrente que puxada corretamente só surgiria sucesso. E por incrível que pareça, tudo tem saído melhor que planejado, aqui se sente bem ao lado delas desde cedo...

- Me sinto envergonhada por sentir isso, essa necessidade de apoio tão... Pequena e involuntária.- Um sorriso nasce em seu rosto pela primeira vez, deixando o ar de Natasha menos protetor e mais descontraído. Isso tudo por meio de um simples sorriso.

- Hey, não há porque disso. Estamos aqui pra isso okay?

- Okay. Então, eu posso dormir com vocês? Só por hoje.

- Pode dormir conosco o quanto quiser. Quando se sentir impotente, quando tiver um pesadelo, quando não quiser ficar só ou também quando der vontade.

     A menina deita seu corpo no da mulher, relaxando seus músculos, deixando que as palavras dela façam sentido, um sentido rápido e fácil.
   De todo modo se sente melhor com isso, não há mais vergonha ou receio algum dela nesse assunto.

- Quer dormir?- A menina nega.- Então vamos ver algum desenho? Filme? Até ficar com sono...- Ela assente, levantando seu corpo magro do da mais velha, pegando o copo de chocolate quente - já morno-.

     Novamente repetem os atos de se levantarem e darem as mãos, andar em silêncio até o local. E pelas breves circunstâncias o silêncio não foi algo que lhes incomodou desta vez, o silêncio foi agradável.
     Procuraram se encolher uma na outra no canto do sofá, Nat ligou a TV em um desenho do qual a garota gosta e assistiu também, fazendo carinho em seus cabelos macios e cheirosos até que o sono da menininha chegou, rapidamente trazendo ela ao sétimo deles, o sétimo sono.

     Natasha não continuou na sala após isso, pegou a menina no colo e partiu para seu quarto, onde viu Wanda acordada.

- O que houve?- Se sentou rapidamente na cama.

- Amor, silêncio... Olha.- Colocou com cuidado a menina perto de sua namorada que aconchegou a criança a seu corpo logo por puro impulso.

- Ela não conseguia dormir? Por que não me chamou? Eu poderia ter ajudado.- Seus olhos já não desgrudam do rosto sereno.

- Já está tudo bem, ela só não se adaptou muito bem sozinha.- Suspira.

- Se houver próxima vez desses episódios, me chame. Fico preocupada. Eu acordei não vi nenhuma de vocês aqui e isso porque eu somente ouvi a voz dela.- Seus dedos passam de leve pelos cabelos da menininha, fazendo um carinho terno, focado, como se só aquilo importasse.

- Tudo bem. Mas já dei um jeito.
    Natasha se deita ao lado da menina, deixando-a no meio delas, logo passando a coberta por sima de si e levando a altura dela até os bracinhos da menor, o intuito é lhe deixar quente pelo medo de que sentisse frio por causa do ar condicionado.

- Durmam bem.

- Durmam bem...

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- Esse capítulo saiu muito pequeno e tarde. Por que? Porque ele meio que vai ser um reflexo mais tarde, uma semelhança.
   E não saiu mais cedo pelo motivo de que eu não previ um problema que aconteceu comigo, peço perdão pelo atraso.

𝐈 𝐖𝐀𝐒 𝐀 𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃 - 𝗬𝗲𝗹𝗲𝗻𝗮 𝗕𝗲𝗹𝗼𝘃𝗮 𝗫 𝗬𝗼𝘂.Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt