capítulo 12

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17/10/2025Eggloo- New York City Dias atuais

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17/10/2025
Eggloo- New York City
Dias atuais

    Há um habitual nunca habituado, e é este. Pequenas ações quais são passagens para grandes lembrares, esse lhes lembrava demais e por saudade de um pequeno "antes" recriam essas passagens.

- Isso é tão bom!- S/N exclama assim que coloca a colher com sorvete em sua boca.- Não mudou, ou pelo menos não parece ter mudado.

- Não, nunca mudou...- Clint sempre lhe trouxe nesse mesmo local, sempre tomou o mesmo sorvete, sempre o mesmo sentimento que acaba de atualizar... Só é uma versão nova, nunca mudada.

     Ao redor S/N deixou que seus olhos vagassem, casas novas, comércios quais não eram comércios ou não estavam ali antes. Os intuitos de coisas subestimadas antes mudaram, seu intuito nunca.
 
- Tudo está tão diferente...- Um sorriso singelo nasce, cresce em seus lábios frios.- Já imaginei que seria assim...

- É... mas sabe o que não mudou?- Os olhos de S/N pousam novamente em Clint tendo sua atenção nele.- Nós, aqui, tomando sorvete, dezoito graus, narizes vermelhos, lábios congelando...- O sorriso do mais velho também se abre quando percebe os olhos já sorridentes da mulher. É, talvez as coisas não tem de mudar, não precisam...

- Isso não mudou.- Um suspirar pesado lhe escapa, seu único manifesto em satisfação do momento.- As coisas tem tanto mudado, tem tanto fugido do que eram...- Balança a cabeça em uma falsa negação, não nega nada.- Eu às vezes sinto falta de algumas coisas antigas...

      Não seria saudade de coisas, não afazeres, não costumes. Bom, talvez alguns deles mas... pessoas são a razão de tamanho sentir, e Barton sabe disso, sabe de quem se refere e sabe que isso não vai passar. Nele nunca passou.
    
- Eu também. Acho que não me habituo tão rápido à mudanças.- Dá de ombros desajeitadamente, não sabe como reagir sempre.

- É... mas como ela deve estar...?- Seus olhos vão ao chão, não tem vergonha alguma de perguntar, claro que não mas ela sabe que nem ele tem suas respostas. Ele não sabe da única pessoa que sobrou. Não tem noção de Wanda.

- Eu não sei.- Coça sua nuca coberta pelo cachecol.- Talvez esteja muito bem... Talvez muito ao contrário...- Toca o braço da jovem em forma de acolher da forma que pode. "São respostas difíceis de acessar, de saber sem uma busca".

        Mesmo não tendo um diagnóstico correto ela aceita e digere os resultados quais tomou. Uma parte dela sabe que se Wanda quisesse a encontrar, encontraria. Se não veio atrás tem seus motivos como igualmente a mais nova tem os seus... mas queria pelo menos saber se esta viva, se respira bem, se seus pensamentos não são letais, se dorme bem, se não está se auto sabotando... se não está sofrendo.
     Também sente falta da outra mãe. A que não está mais em plano terrestre e tem certeza disso. Mas ela tem certeza do estado de Romanoff, sabe que não sofre mais, que não tem como acontecer um ato sofrido ou qualquer tipo de "contras" à ela. Seus pulmões antes cansados já não são obrigados a tratar ar, nem seu coração sentimental a pulsar vigorosamente sangue, ela agora descansa em paz. E claro, nunca deixando de estar presente de qualquer forma.

𝐈 𝐖𝐀𝐒 𝐀 𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃 - 𝗬𝗲𝗹𝗲𝗻𝗮 𝗕𝗲𝗹𝗼𝘃𝗮 𝗫 𝗬𝗼𝘂.Onde histórias criam vida. Descubra agora