Vinte e sete - Askaban

1.1K 102 45
                                    

 As estruturas ao redor de Camila estavam em ruínas e rangiam com o vento forte

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

As estruturas ao redor de Camila estavam em ruínas e rangiam com o vento forte. Cinzas avançavam pelo céu como uma chuva torrencial, rasgando o horizonte tempestuoso. Ela se encontrava no centro de uma cidade destruída, piscando quando as cinzas pousaram em sua pele pálida. Parecia com sangue preto, pingando em seu braço e absorvendo em sua pele, uma mancha em suas veias que ela nunca poderia lavar.

Havia um castelo imponente bem diante dela, com janelas rachadas e uma única porta na base. Antes que pudesse registrar a decisão consciente de se mover. Camila tropeçou para frente em escombros, pedras e ossos. Ela arregalou os olhos para a porta, tão cinza quanto o mundo ao seu redor, a única janela circular no centro destacando-se num contraste gritante de branco.

Seu coração batia forte em antecipação, seu corpo tremia, mas cada parte consciente dela disse para não ter medo. Ela estava do outro lado da porta agora. O que tinha ali a temer? Certamente estaria segura, desta vez.

A porta se abriu antes que ela a alcançasse. Ela passou e o rugido da tempestade caiu dominado pelo silêncio, deixando-a tremendo em uma sala sem nada dentro, exceto para a pintura, desenhado no centro, eram formas das árvores, das estrelas, da lua e da terra. Camila admirou a arte uma última vez ao olhar antes de avançar, caminhando lentamente com as pernas trêmulas para a frente e sobre uma ponte fina arqueando sobre incontáveis relógios quebrados. Ela fez uma pausa no centro da ponte, inclinando a cabeça para melhor ouvir, ela escutou um tique-taque fraco. Talvez eles não estivessem todos quebrados.

Ela saltou pela pequena distância da ponte, a madeira estalando sob seus pés, passou por eles, ignorando as pontadas de dor quando a restos de piso quebrado pressionou seus tornozelos e canelas. Ela mergulhou a mão numa pilha sem pensar, agarrando o relógio em sua primeira tentativa e puxando-o livre. Cabello franziu a testa, perplexa, nunca viu um relógio como aquele. Todo talhado em ouro, dois círculos abraçando um terceiro, este contendo em seu interior uma ampulheta. Em suas extremidades se formavam a frase "Marco as horas, todas elas". Nem tenho que correr mais que o sol. Meu valor está avaliado por aquilo que você fizer."

"Camila?"

Camila olhou para cima, deixando cair o estranho colar de relógio surpresa. Ela ouviu seu nome ecoar novamente, uma voz feminina suave cheia de dor. A voz de Lauren. A bruxa avançou, vagando pelos relógios quebrados e levando o de ampulheta com ela; o tique-taque a lembrava de uma bomba, mas o pensamento de que explodindo e destruindo tudo deixaria o silêncio em seu rastro era uma noção reconfortante.

Ela tropeçou e parou na porta de uma sala enorme cheia de degraus de pedra que levavam a uma estrada onde um véu misterioso esvoaçava reagindo a uma brisa inexistente.

"Camila..."

Era lá que vinha o sussurro. O lugar onde Lauren a esperava.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: May 16, 2022 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

A ordemWhere stories live. Discover now