Três - A poção calmante

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As cores começaram a escorrer

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As cores começaram a escorrer.

O tom esmeralda e cor de jade das árvores derreteram no céu azul, as nuvens de marfim gotejavam uma chuva leve que molhava a terra amarronzada.

Dante Bell franziu a testa dando um passo para trás, para avaliar a tela, inclinou a cabeça se perguntando quando ia pintar minimamente bem novamente, talvez ele estivesse realmente perdendo o jeito.

Houve uma explosão de verde e um rugido de fumaça e chamas à sua direita. Continuou pintando, sem parar para olhar a mulher que saiu das chamas, alisando sua saia social e limpando as cinzas pra fora dos seus ombros antes de se dirigir a ele:

— Acabei de falar com Cuyler Ridley, está tudo indo como o planejado. E você conseguiu algum avanço?

— Tudo está indo bem, subsecretária. – Murmurou Dante, distraído mergulhado seu pincel no balde verde de tinta novamente.

Sua voz foi cortada com impaciência pela mulher:

— E Vie? E quanto a ele? Ele vai cooperar?

Dante não respondeu por um momento, ele passou o pincel trançando um arco perfeito. Ele cuidadosamente colocou o pincel sobre o cavalete antes de virar, suspirando com um sorriso cansado.

— É como eu te disse há três dias, senhorita Sydney, fizemos tudo o que podíamos. Por enquanto, vamos ter que esperar pra ver aonde as peças caem.

Sydney deu-lhe um sorriso tão frio como a tinta branca que pingava lentamente no piso.

— O que eu vou dizer a Trumpher? – A mulher deu um passo a frente, numa tentativa clara de intimidação. – Se não fizermos isso acontecer, não teremos outra chance como essa. Tem que ser perfeito. Então tudo e todos precisam estar em seus lugares antes do torneio começar, ou todos nossos esforços terão sido em vão.

Não podemos esperar mais quatro anos, a filha dele está lá. Minerva já está começando a suspeitar, e a última coisa que preciso é que Potter ou Wesley inventem de investigar qualquer coisa. Essas pessoas podem sentir que algo está acontecendo, e precisamos ter certeza que todos nossos preparativos estão em ordem antes que eles descubram algo.

Dante manteve contato visual constante com ela e preservou o sorriso pequeno e agradável e disse:

— Não deixe sua ambição nublar seu julgamento, Sydney. Planeje o que quiser, mas no final do dia você ainda vai precisar de um pouco de sorte para que as coisas aconteçam como quer. – A mulher meio rolou os olhos com desdém, olhando para baixo antes de puxar uma pitada de pó de floo e jogá-lo no fogo.

Chamas verdes saltaram altas onde ela estava.

— Eu não tenho tempo para analogias infantis hoje. Só certifique-se que tudo estará pronto. Tem que ser perfeito. – Acrescentou ela, novamente erguendo as sobrancelhas finas para dar ênfase.

A ordemWhere stories live. Discover now