Doze - Revelações.

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Eliza era o que pode ser descrita como uma pessoa de metas

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Eliza era o que pode ser descrita como uma pessoa de metas. Sim, a loira de olhos azuis como o céu normalmente colocava metas em seu cabeça e as perseguia de maneira obstinada até encontrá-las. Algo totalmente diferente do estilo agressivo e de atitude da sua irmã gêmea. Nem por isso ela menos efetiva.

Era sábado, ela estava deitada de barriga para cima em sua cama, havia dormido mal. Como não poderia ser? Estava sonhando há pelos menos três noites com a morte de uma mulher que ela não enxergava o rosto, mas conseguia ouvir as últimas palavras. Palavras que ficavam retumbando na sua mente em um vai e vem esquisito.

"A vida é muito mais que apenas sobreviver". Não se lembrava de ter ouvido aquela frase antes, mas soava tão, tão familiar.

Unindo seus problemas de sono, ao grande problema com Camila Cabello e os suspeitosíssimos Durmstrang, dormir parecia até uma ousadia da sua parte. Ela tinha muito o que fazer. Ergueu da cama em um rompante de ansiedade, sobre a escrivaninha cheia de livros e penas havia um pequeno pratinho com comida proveniente do café da manhã. Havia apenas uma pequena nota de Taylor, afirmando que os jornais que tinham pedido ao avó havia chegado e que ela ia sumir até pelo menos metade do dia.

Encostado ao lado da janela do quarto, uma pilha nada modesta de editoriais da impressa Romena. Encontrar tantos jornais velhos seria uma tarefa difícil se sua família não fosse quem era. Seu avô havia tirado o nome da lama e seu pai mantinha os Malfoy em um lugar privilegiado que eles nunca estiverem. Privilegiados por suas ações, não por se aliar as forças das trevas.

Depois de fazer sua higiene matinal, Eliza colocou a pilha de jornais debaixo do braço e percorreu os jardins despretensiosamente. Ao todo tinha conseguido 60 periódicos em que havia qualquer tipo de citação a Durmstrang nos últimos 4 anos. Era uma tarefa cansativa e tediosa, mas ela tinha que fazer. Leria cada um daqueles jornais e buscaria entre os papéis velhos cheirando a mofo qualquer nota que ajudassem a desvendar o mistério envolvendo as irmãs.

Sentou-se na grama atapetada e suspirou quando os raios de sol da manhã beijaram sua face. Alguns alunos pairavam aqui e ali, e a distância ela podia enxergar até Shawn e Normani debaixo de uma árvore jogando o que parecia ser xadrez de bruxo.

Sua tarefa começava naquele momento.

— Accio jornal. – Um jornal se desprendeu da pilha e vagou diretamente até sua mão.

Ela foleou o periódico em uma velocidade supersônica, não era nada de grandioso, apenas notas sobre mais uma vitória de Durmstrang no quadribol. Depois de quase uma hora, perdida entre notas inúteis Eliza se perguntou porque ela não teve a brilhante ideia de dizer ao avô que só queria notas importantes, não notícias sobre o nascimento de um bebe.

Convocou outro jornal, porém nem chegou a abri-los. Uma movimentação muito mais interessante acontecia em direção a floresta proibida. Sim, isso sim valia mais a pena que papel velho

A ordemWhere stories live. Discover now