Camila Cabello retorna a Hogwarts para o seu último ano e encontra-se no meio de problemas: seu pai foi jogado em Azkaban sem um julgamento justo e ela está tendo pesadelos estranhos recorrentes, e se isso não fosse suficiente o maior torneio entre...
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Camila teve uma noite de sono difícil. Via o rosto de Normani o tempo todo, e a garota parecia tentar dizer algo em um grito sem voz. A única voz que ela conseguia reconhecer era outra, rascante, sem rosto e ameaçadora como a lâmina afiada de uma espada. A voz de Lauren. Retumbante sobre seus ouvidos, enquanto ela era observada de perto por alguns devoradores da morte.
Exausta. Desistiu de dormir, aceitou que aquela noite estava sendo difícil para todos. Sentiu vontade de escrever para seu pai e só por esse motivo levantou da cama.
Dormindo no quarto de hóspedes e tendo Lauren deitada em uma cama de casal ao lado da sua. Camila sentia-se desconfortável para iniciar uma conversa na madrugada. Mesmo sabendo que a garota estava provavelmente acordada. Sabia que Taylor havia colocado as duas juntas no mesmo quarto querendo que fizessem as pazes, ou como Dinah havia sugerido: "Não é necessário exatamente fazer as pazes.".
Mas elas mal haviam dado boa noite. Era como se fosse dois moveis lado a lado. Uma barreira carregada por magoas e segredos se fixou entre elas. Estava com saudade, mas estava muito mais decepcionada. Então, imaginar que estava conversando com seu pai a acalmava de todas as formas e evitava que pensassem em afogar suas magoas em sexo.
— Camila? – A voz rouca de Lauren se ergueu na noite assim que ela pisou os pés no chão.
— Está tudo bem, Lauren. – Mentiu. – Eu só vou no banheiro.
Sua mão havia acabado de segurar a fechadura da porta, então ela parou ao ouvir um barulho estranho de chocalho. Cabello se virou, olhando primeiro para as janelas para garantir que uma coruja não tinha chegado para alguma entrega bizarra tarde da noite. Então ela franziu a testa, os olhos esvoaçando do outro lado do quarto quando o barulho soou novamente, mais insistentemente desta vez.
Ela não conseguia ver nada que pudesse ser a causa do barulho. Ficou quieto novamente. Camila tinha acabado de decidir ignorar e sair quando soou mais uma vez. Recuou pronta para perguntar a Lauren se ela estava ouvindo mesmo que ela, até que um grito fez seu coração saltar para a garganta.
Gritos de Taylor.
—Lumos maxima. -- Murmurou na escuridão.
Houve um piscar de luzes pela casa, enquanto um segundo som mais agudo foi ouvido. Ela puxou a porta e correu para a porta, puxando com toda sua força correu pelo extenso corredor até chegar na porta do quarto. Seu coração batia com tanta força que ela podia jurar que suas costelas quebrariam a qualquer instante. A gaveta mais alta da sua cabeceira estava aberta, e os cabos dos fones de ouvido do seu iPod estava tentando estrangulá-la.
Ela sentiu a presença de Lauren do seu lado.
— Puta merda! – Alguém gritou dentro do quarto.
E Camila ouviu golpes na porta. – Não quer abrir. – Era a voz de Shawn.
Camila correu para o lado de Taylor. Eliza a primeira a alcançá-la estava lutando com os cabos, seus dedos girando brancos entre onde o cordão estava apertando o pescoço de Taylor. A loira rosnava, e sufocava.
