Dois - Durmstrang

7.2K 688 1K
                                    

Os pesadelos não falharam em visitar Camila em seu sono naquela noite

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Os pesadelos não falharam em visitar Camila em seu sono naquela noite.

Ela levantou do seu beliche, desceu um longo corredor vazio, seus tênis faziam um leve som no chão branco encerado. Camila passou por várias portas sem trancas, dentro de uma sala ela viu um enorme tanque cheio de água verde e cérebros com tentáculos contorcendo. Do céu um véu misterioso vibrava com uma inexistente brisa.

Atravessando uma pequena ponte arqueada sobre uma piscina de relógios quebrados ela chegou até uma porta cinzenta com janela circular no centro. Seu coração batia em ansiedade, seu corpo tremendo de medo, e cada parte da sua consciência acordada disse-lhe para não olhar por aquela porta. Mas ela se inclinou enquanto lutava pra ver através da massa escura que tapava sua visão.

Inclinou a sua cabeça em uma tentativa de discernir o que estava atrás da fumaça. Seu coração pulou em sua garganta e voltou a bater como se estivesse coberto de espinhos quando ela viu. Era seu pai, seu corpo estava destruído, mutilado, sujo e imóvel, mãos putrefatas ergueram-se de dentro das túnicas pretas e esfarrapadas então um estranho chocalho começou a soar.

— Pai? – A criatura que um dia ela chamou de pai virou-se então pra ela e Camila acordou com um grito estrangulado.

— Camila? Ai, porra! Lumos Maxima. – Uma luz surgiu sobre o rosto de Camila e Dinah apareceu depois.

Ela tinha caído da cama, as cortinhas estavam entrelaçadas em torno da sua perna. Camila guinchou tentando ficar de pé, mas mal podia enxergar bem.

Lumos. – O foco de luz aumentou a sua volta, e o rosto assustado de Normani a encarava com a mesma cara de medo que Dinah.

— Foi mais um dos seus pesadelos? – Dinah perguntou assim que colocou-a de pé.

Ante o silêncio de Camila, Dinah trocou um olhar demorado com Normani.

— Mila você precisa contar sobre esses sonhos pra sua mãe. – A amiga parecia realmente preocupada. – Camila suspirou sem nem cogitar aquela opção, sua mãe já tinha muito com o que se preocupar. – Quantas vezes aconteceram? Dez vezes?

— Dezenove...

— Não acha estranho ter dezenove vezes o mesmo sonho?

Camila umedeceu os lábios, sentindo a boca muito seca – Sim eu acho estranho, mas agora eu só preciso dormir. – Normani abriu a boca para contestar, mas Mila a interrompeu antes, – por favor?

 – Normani abriu a boca para contestar, mas Mila a interrompeu antes, – por favor?

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
A ordemWhere stories live. Discover now