O Garoto e Caçador

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Autumn

*

Estava escuro, as minhas lágrimas desabrocharam nas minhas bochechas. Havia uma venda que cobria o meu rosto e meus olhos, incapaz de me fazer enxergar.

As pessoas da vila a onde era o meu lar, me levaram em uma carroça para me descartar. E os meus pais estão de acordo com isso.

Quando pararam, me jogaram no chão. Com o impacto ao cair no chão, rasgou-se a minha pele junto com as vestes brancas fina velha que eu vestia.

Ouvi que carroça partir pelo barulho das rodas sobre a terra. Eles me deixaram sozinho para morrer e foram embora.

Ouço passos vindo até mim, meu corpo congelou de medo. Era o meu fim.

Se ele ou ela me entregar ao vampiro serei morto. Drácula.

Senti algo afiado encostar em meu corpo me cutucando. Como se testasse se eu estava morto.

Mexe meu corpo para a pessoa que me cutucava ver que ainda estava vivo. Ergueu meu rosto ainda com um a venda tampando a minha visão.

Algo afiado, certamente era uma lágrima. Encostou em meu rosto causando-me um leve corte, pode ter sido um corte pequeno pelo jeito que senti ao tocar na minha pele, mas aquilo doeu. Doeu pra caralho.

Mordi meus lábios na tentativa de não derramar as minhas lágrimas.

A lâmina desceu para meu pescoço  enrosca no tecido fino quase transparente da minha veste. Pressionou contra o meu mamilo direto, aperto-me os dedos das minhas mãos em punho com elas amarradas nas minhas costas.
Estava me machucando.

Meu corpo se contraiu, ele retirou a lâmina em minha pele. Perdi as forças. Estava sem fôlego. Lâmina volta para o meu rosto.

Ele cortou só uma vez sobre o tecido da venda rasgando-o:

_ Abra os olhos.

Sua voz era rouca e grossa que senti penetrar-me em minha alma como um choque.

Sem hesitar abro meus olhos e levantei a cabeça para olhar o homem.

Era tão alto, diria ter quase dois metros de altura, que servia de sombra para mim não ficar cego com a luz. Suas vestes eram escuras e grossas, seu corpo era másculo. Ele carregava flechas dentro de uma bolsa de couro que estava apoiado nós seus ombros largos musculosos e a alça em volta do seu corpo até a cintura. Seu rosto estava sujo de lama, as gotas da mesma estava pingando-o na barba longa e escuta até o pescoço, diria que o caçador deve ter uns quarentena anos ou mais.

_ O que uma criança com tu estás  fazendo aqui em Sírios? Não sabes que aqui és o território dos vampiros?

Olhei em volta, as casas estavam desertas a poeira sobre a terra seca se levantavam com o vento que balançava em meus cabelos brancos.

Permanece calado, eu não queria dirigir a vossa palavra se a qualquer momento eu vou ser um banquete aos vampiros. Mordo os lábios secos, vejo arquear uma das suas sobrancelhas grossa sobre a testa franzida.

Ele voltou a olhar ao meu redor, marcas de arrasto na terra em volta do meu corpo a onde havia me deixado. Seu rosto virou-se para trás de mim e viu várias pegadas de botas que sumiram com a força do vento. Olhei para a trás de mim em direção da minha terra natal.

_ Interessante... Tu vós foi abandonado para morrer... Devo lhe dizer que deves lhe confundir pelas vossa aparência como um vampiro.

Ele continua a olhar em todo meu corpo. Sou magro. Não tenho ombros tão largos, meus braços são finos, e minha pele era tão branca como a neve, sem contar que meus olhos é cor de abóbora. O que não se vê em décadas.

O Noivo Do Drácula Where stories live. Discover now