O Ataque do Vampiros ao Outonal

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Autumn

*

Respirei fundo.

Sinto um nó na minha barriga.
Estou faminto. A única coisa que eu queria agora, era o seu sangue, mais tenho que ser forte, aprender a controlar a minha sede pelo seu sangue.

No alto das matas cobertas por folhas coloridas vi um servo de pelagem castanha deslumbrante que os poucos raios de sol que passava entre as árvores, fazia ele brilhar.

O animal estava comendo os gramados secos no chão. Essa era a minha chance. Mor ficou distante de mim para não assustar o servo.

Uma mão segurando o arco esticado, e a outra segurava firme o freixo, respirei lentamente sem movimento brusco. Senti o ar fresco pairar no ar.

Estico o braço pronto para atirar em uma linha fina transparente, a flecha estava perto da minha bochecha, olhei fixamente para o servo gordo com uma pele morena, morde o lábio inferior, sua carne deve estar saborosa.

Preciso acertar, se eu não acertar, ele pode fugir, estico o braço para trás mais um pouco, respiro fundo, o vento estava lendo quase imóvel. Ouço as batidas das folhas ao vento caiem no chão lentamente.

Olhei para o cervo, essa é a minha chance. Estiquei a flecha, e à soltei, o freixo respirei aliviado ao ver ir tão rápido atravessando sua cabeça, ele soltou um ruído de dor, caindo na descida do morro ao chão rolando entre as folhas. Eu consegui. Ouvi palmas no alto, Mor estava sentado no alto dos galhos.

_ Vós conseguires, você tem uma bela mira. Humano. Um dom.

_ Não és dom. És prática. Prático arco e flechas desde que aprende à segurar elas nas minhas mãos.

_ Isso deve ser muito tempo!

_ Sim. És muito tempo.

Ele vira para o outro lado, como se tivesse escutado um barulho, eu não escutei nada. O que era óbvio, os vampiros conseguia ouvir o que os humanos não conseguia, mesmo agora que eu sei que sou metade vampiro só vou despertar se eu morrer e me transformar em vampiro.

Ele pula do galho ao chão, com o impacto, as folhas coloridos pulam como se fosse um vento levanto para cima e caindo de novo. Ele vem até mim e aperta meu braço forte. Isso dói.

Estou ficando assustado, sinto meu coração bater mais rápido. Ele olha para mim. Seus olhos vermelhos em mim.

_ Tem vampiros aqui, entre no chalé feche a porta se alguém bater na porta não convite pra entrar. Estará tudo bem contigo, os vampiros não podem entrar nas casas se não forem convidados.

Assenti. Ele me soltou, ele correu rápido como um flash, as folhas balançavam para o ar, corre para ao rumo do chalé. Corri o mais rápido que eu pude, minha respiração ficou rígida, minhas pernas ficaram pesadas e doídas, meu peito doeu, estava tão longe do chalé, tive que parar para poder respirar direito, estava sem fôlego.

Arfando.

Me abaixei colocando as mãos aos joelhos exaustos.

"Vampiros aqui? Drácula me disse que não teria vampiros aqui, será que foi mentira? Ou ele não sabia?"

_ Olha só o que eu achei, o futuro vampiro!

Meu corpo tremeu.

"Futuro vampiro? Do quê estão falando?"

Me virei trêmulo.

Era uma mulher alta de cabelos cor de mel que desciam pelas suas costas, os seus olhos cor de âmbar.

Uma justo vestimenta preto curta mostrava a barriga, seus seios estufados sobre o mesmo, e uma calça escura justa as pernas longas, um sapato escuro e uma capa longa fazendo uma calda no chão.

Sua pele bronzeada, as covinhas em volta dos lábios cor de pele, as orelhas pontudas, as veias vermelhas em volta dos olhos e as sombras escuras em volta dos olhos. Ela abriu a boca, presas afiadas apareceram.

Eu não podia fugir, minhas pernas estavam tão cansadas, estava numa certa distância, o suficiente para correr, mais primeiro, segurei o arco firme em minha mão e a outra mão segurando firme a flecha esticando para trás.

_ Mortal ignorante, nunca vós vai ganhar contra mim!

Ela correu para cima de mim, meu corpo tremeu. Essa é a minha chance, mirei a flecha acertando no meio da testa atravessando sua cabeça, a flecha és longa, a parte longa da frente da sua cabeça e a ponta afiada atrás da sua cabeça, ela caiu de joelhos, cuspiu sangue escorrendo no seu pescoço nu, suas pupilas dilataram.

Corri para o chalé, outros vampiros viam correndo pelas árvores correndo até mim, só via formas escuras por trás das folhas coloridos.

Estava cansado, pulei num buraco escuro na minha frente, havia uma raiz das árvores abertas dentro do buraco, me enfiei entre essas raízes secas, ouvi passos fora, estava tentando me procurar, mais o buraco era tão escuro, olhei para cima, as raízes compridas tampava a minha visão deixando algumas brechas de luz do dia.

Ouvi gritos de dor e barulho de sangramento jorrando.

_ Matem todos.

Ouvi a voz grossa do Mor do lado de fora, sua mão com muito esforço entrou pela brecha estava sujo de sangue, mais eu confiei na sua voz. Pela primeira vez, eu senti que nem todos os vampiros são ruins.

Talvez eu dê uma chance à alguns deles. Ele me puxou para fora, vi ao redor cheio de corpos de vampiros morto.

Mor estás coberto de sangue, o sobretudo botoado com os botões cobertos por sangue. Ele virou para mim, o cabelo longo e escuro, a barba escura.

_ Vós tem que voltar para o castelo do Drácula.

_ Mais eu não tenho que ficar longe dele por causa do círculo íntimo?

_ Esse não és o único problema, outros vampiros vieram até aqui, isso és um problema.

Me espantei, me lembrei do quê a vampira me disse que me deixou inquieto.

_ A vampira que me atacou me falou que eu sou o futuro vampiro.

Ele ficou em choque, seus olhos se arregalaram.

_ Precisamos voltar logo.

_ Que ótimo. Então vamos logo.

_ O Drácula não vá gostar disso. Ele me trouxe até aqui para o círculo íntimo não ser completado.

_ Eu sei. Eu sei. Mais ele não vai deixar que isso aconteça.

_ Como pode ter certeza disso?

_ Eu a conheço muito bem, ele não vai admitir, mais acho que no fundo ele se importa com vós.

Meu rosto cora. Ele se importa comigo?


O Noivo Do Drácula Donde viven las historias. Descúbrelo ahora