O Noivo Do Drácula

Híbrido

Autumn

*

Não me recordo de quanto tempo passou desde que eu estou vivendo aqui, virou rotina, todas as manhãs, tardes e noites, às mulheres vinham me trazer comida roupas e me lavar.

Mas tem algo que eu estou ficando desconfiado, o Drácula não veio me ver desde daquela noite, isso me deixou um pouco inquieto porque não dá pra saber o que ele estava escondendo.

As correntes me machucam, meus pulsos e pernas estão doloridos por causa deles, mais estão descartados, graças a faca que cortava aos poucos as chamas das velas. Passava água diariamente sem passar nenhum dia sequer.

Todos os dias fazia a mesma coisa até às correntes poderem arrancar. Mas estava demorando muito, se meu plano der certo, logo vão se soltar sozinho e vou fugir daqui. Contanto que ele não venha, vai estragar o meu plano.

Uma coisa era certa, porque bolufas ele veio ao meu quarto pelado naquela noite?

O seu corpo nu na minha frente não sai da minha cabeça.

"E pensar que alguém pode ter uma genital tão grande?"

"Como pode um ser humano, quer um vampiro ter aquilo entre as pernas e não usá-las? E porquê caralhos eu tô pensando nisso?"

Viro meu rosto contra o travesseiro e grito abafado.

"Que merda foi essa?"

Ouço passos parando de frente da porta. Girou a maçaneta, a porta se abriu lentamente. Era ele. Usando aquele mesmo robe longo seda que vinha antes.

Ele fecha a porta atrás dele me encarando de cima para baixo.
Acho que a minha alegria de não ser seu aperitivo durou pouco.

Ele continuava me encarando.

_ O seu sobrenome és Ryansand?

Eu tremo.

_ Como vossa senhoria descobriu?

_ Pedi que um dos meus subordinados fosse procurar algo de vós. Ele conseguiu fazer algumas investigação interessante sobre você. Nasceu em Seres és Serianos, tem seis irmãs e ti és o sétimo. Seu pai és um fazendeiro. A vila pretendeu te matar mais achou que seria melhor te mandar para os vampiros do quê a morte. Vós não desconfias porque eles te odiavam tanto?

_ Eles me odiaram porquê sou diferente.

_ Porquê?

_ Eu não sei. E não tenho motivos pra saber.

_ É mesmo? Ti foi confundido por nós desde que nascerá, nunca passou pela sua cabeça tola que tem mais coisas aí?

"Cabeça tola?"

_ Eu não sou cabeça tola, és tu!

Eu grito pulando para fora da cama de frente. Tive que ficar nas pontas dos pés porquê ele é mais alto do quê eu.

_ Eu sou tolo?

Ele arqueia a sobrancelha.

_ É claro, e ainda entrou pelado no meu quarto!

_ Então ainda vós pensares sobre aquela noite?

_ Sim... Quer não. Não penso naquela noite...

Fiquei confuso e me afastei para trás. Por algum motivo estranho eu fiquei vermelho.

_ Tu coelhinho és muito engraçado.

_ Meu nome não és coelhinho! E só pra você saber, eu sou um humano e a culpa não és minha se todos me confundiram com vós!