O Noivo Do Drácula

Verdades

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Drácula

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A noite passada foi um erro. Não consigo parar de pensar em que ele bebeu meu sangue.

Estive pensando que se ele bebesse meu sangue, seria uma prova que ele era um vampiro, já que essa é uma das provas que os humanos são de fato vampiros.

Muitos vampiros tem a aparência humana, nem todos os vampiros possuem olhos e cabelos de cores diferentes, mais essa prova até que valeu a pena de alguma forma, ele reagiu ao meu sangue, mais uma coisa era a certa... Não faz o menor sentido, ele era humano, até onde Mor soube é que ele era de uma família pobre, nenhum parentesco com os vampiros.

"Não há vampiros em volta da sua cidade, então como ele se transformou?"

Mais isso eu tenho certeza que ele não se transformou, não apareceu as presas, as veias em volta de seus olhos ou as sombras escuras que surgem quando bebemos sangue.

"Será que ele é de uma de raça de vampiros diferentes?"

Não pode ser, se fosse uma raça de vampiros diferentes que eu não tenha visto, e tinha visto muitos vampiros diferentes, eu saberia.

"Eu saberia?"

Eu nunca pensei que eu reagiria daquela forma.

Eu sei o que significa quando um vampiro e outro vampiro bebe o sangue de outro. Dá uma sensação de calor, de formigamento, de desejo carnal, de prazer. Isso és muito íntimo, só vampiros que possuí parceiros fazem isso.

Mais não somos parceiros, isso seria impossível.

"Ou seria? Será que ele é o meu parceiro? Um vampiro só é parceiro de outro se ele reagir ao sangue de outro. Porquê estou pensando nisso?"

A gente não pode ser parceiro.

Não posso ter parceiros. Promete à mim mesmo que nunca teria depois do quê houve comigo, depois que eu me tornei um vampiro. Nunca passei por isso, nunca estive com mais ninguém depois que me tornei vampiro. Se é que aquele cachorro foi o meu parceiro.

Ele nunca me considerou um parceiro.
Me precipitei em lhe dar o meu sangue. Nunca pensei que eu iria ter essa reação.

_ Lorde Drácula!

Acordo do meu transe sentado no meu trono. Levantei a cabeça para a direção de Mor, estava aflito como se ele soubesse de algo.

Vi Mor me encarando com os olhos vermelhos, uma barba longa, Um sobretudo marrom de couro, calça escura grossa e botas longas.

_ O quê que foi?

_ O quê que foi? Eu estou tentando te chamar, mais você não estava me escutando, está dormindo acordado de novo!

_ Eu estou bem Morgan. Só estou pensando.

_ Do quê tu me chamou?

_ De Morgan, como sempre.

_ Não. Tu nunca me chamas de Morgan. Só me chamas por Mor, só me chama de Morgan porquê está preocupado com alguma coisa o que houve?

Minha cabeça lateja. Franzi em cenho, levei meus dedos na testa. Eu posso contar à ele. Mais não tenho escolha. Respiro fundo.

_ Fiz o humano beber meu sangue. E fez efeito...

_ O quê?!

Ele ficou pasmo. Completamente sem acreditar no quê eu lhe disse.