Korean Killer • Jjk + Pjm

Tarde demais para pedir perdão

⚠ AVISO DE GATILHO! ⚠

(Este capítulo contém menções à perseguição, acidente, fraturas, sangue, agressão, relacionamento abusivo, obsessão e outros temas sensíveis. Se você se sente desconfortável, NÃO LEIA!)

Músicas recomendadas: I Belong to You do Jacob Lee, I Wanna Be Yours do Arctic Monkeys, Love is Easy do McFly, You Da One da Rihanna, The Last Time da Taylor Swift, Apologize do Timbaland & One Republic, Don't Blame Me da Taylor Swift.

Não esqueça de deixar seu votinho ⭐ e de COMENTAR BASTANTE para apoiar a história. Boa leitura!

Jeon Jungkook

Doces Sonhos Donuteria — Washington, D.C

14 de maio de 2022

— Vou querer esse box com seis unidades. — peço, apontando para a vitrine. — Sabores variados, por favor.

Eu tinha acabado de sair do escritório. No fim de tudo, eu preferi tomar um banho lá no vestiário, já que o prédio da sede fica bem mais perto do hospital do que a minha casa, e me economizaria bastante tempo. E isso foi até bom, porque eu acabei esbarrando no agente BoGum, e logo depois de me perguntar como Park estava, ele me informou que já havia conseguido informações relevantes sobre o cara que estava perseguindo o Jimin, e me disse que era o mesmo que causou o seu acidente.

O problema é que à essa altura do campeonato, o cara já estava dando uma de fugitivo, mas BoGum se mostrou determinado a o rastrear para nos ajudar.

Ele também me garantiu que faria uma visita ao loirinho amanhã, durante o meu horário de trabalho, e me disse para ficar tranquilo, porque ele iria me atualizar de tudo. Foi difícil me convencer a não ficar na cola dele o tempo inteiro, mas eu pensei que ele poderia se sentir incomodado com a minha aura de proteção lhe cercando à cada segundo, o que eu admito que passa um pouco dos limites, além de que eu preciso trabalhar, então apenas aceitei a ajuda do ex-hacker.

Agora eu estava na donuteria onde sempre encomendo seus doces, aproveitando os últimos minutos do horário comercial do estabelecimento para fazer o pedido de uma caixinha de mini donuts para que ele possa comer. Tudo com a liberação do médico.

— Alguma preferência de sabor hoje, senhor John? — pergunta o atendente. Mais um para a extensa lista dos que entendem "John" quando eu pronuncio o meu sobrenome. Nego com a cabeça, sorrindo para ele.

— Não, só não esquece o de red velvet. — respondo, pegando alguns dólares na carteira para pagar.

— Esse aí não tem como esquecer. — replica, simpático, ao que coloca delicadamente os doces dentro da caixinha e a fecha, me entregando. — Prontinho.

— Muito obrigado. — agradeço, o pagando antes de acenar em despedida.

— Bom apetite para vocês dois. — deseja, já sabendo que os donuts não são somente meus.

Sorrio mais uma vez, girando em meus calcanhares para ir embora.

Faço o caminho de volta para o hospital, levando a caixinha no banco do passageiro do meu carro, dirigindo com cuidado para não estragar nada. E é parando diante de um sinal vermelho que eu começo a pensar sobre como as últimas horas têm sido o começo de uma tempestade na minha vida. Estou tentando agir normalmente, buscando esconder que estou assombrado até as veias, com tudo o que está acontecendo com Jimin.