Me acorde quando setembro acabar

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⚠️ ALERTA DE GATILHO! ⚠️
(Este capítulo contém cenas e temas sensíveis, com descrição implícita e explícita de negligência, violência e abuso sexual de menores e incapazes, perda de entes queridos, além de outros assuntos possivelmente pesados. Se você se sente desconfortável, NÃO LEIA!)

Obs.: este capítulo se passa no presente, em vários dias diferentes (sem datas específicas), durante consultas alternadas com flashbacks do personagem. As partes em itálico são suas recordações do passado.

MÚSICAS RECOMENDADAS (playlist disponibilizada no meu perfil e nos comentários deste parágrafo): Down to Earth do Justin Bieber, Never gonna be alone do Nickelback, Brother do Kodaline, Hold On do Chord Overstreet, Wake me up when September ends do Green Day, Paralyzed do NF, Common Denominator do Justin Bieber, Overboard do Justin Bieber e Afterglow da Taylor Swift.

Não esqueça de deixar seu votinho ⭐ e de comentar bastante para apoiar a história. Prepare os lencinhos e boa leitura!


Jeon Jungkook

Washington — D.C

Primeira semana de agosto de 2022


Fecho os olhos, respirando fundo.

Os reabro, me sentindo calmo.

Azul. Tudo em minha frente está decorado em tons de azul.

É o meu quarto.

— Kook? — é a voz do meu irmão, Ha-Jun.

Meu sorriso se abriu instantaneamente ao vê-lo em minha frente, segurando um bolinho pequeno em suas duas mãos, com uma vela acesa. O bolo estava meio torto e a cobertura não o cobria por inteiro, escorrendo pela beira do prato e pingando em gotas pequenas sobre o tapete do quarto. O fogo iluminou seu rosto, me dando a vista perfeita. Ele parecia feliz, expondo seus dentes brancos e bem alinhados em minha direção, ao que cantarolava uma música que criou de última hora.

21 de setembro de 1998.

É o meu aniversário.

— Hyung! Isso parece delicioso! — exclamei, batendo palmas, empolgado por já saber que ele havia preparado aquilo para mim.

— Feliz aniversário, jujubinha. — disse, se sentando ao meu lado, na cama. — Mamãe, pode entrar!

Olhei para a porta, ansioso, a assistindo se abrir e o Bibha, meu cachorro, passar por entre as pernas da minha mãe, que entra no cômodo seguida pelo meu pai. A enorme bolinha de pelos pula em cima de mim, lambendo o meu rosto como se soubesse exatamente o que estava fazendo. É como se estivesse me parabenizando.

— Obrigado, hyung, e obrigado, estrelinha dourada! — sussurrei, tentando o abraçar, mas ele não parava de me lamber, o que só me fez gargalhar.

Meus olhos encontraram os dele, encontrando amor e alegria ali. Todas as vezes que via aquelas bolinhas brilhantes, eu tinha a certeza de que havíamos escolhido o nome certo para ele. Bibha é o nome de uma estrela e significa grande raio de luz, o que descreve muito bem tudo o que ele é na minha vida. Aquele filhote de Golden Retriever era como um segundo irmão para mim, um melhor amigo, e completava a nossa família do melhor jeito possível.

Korean Killer • Jjk + PjmWhere stories live. Discover now