Korean Killer • Jjk + Pjm

Alertas e desconfianças

⚠ AVISO DE GATILHO! ⚠

(Este capítulo pode conter curtas descrições implícitas ou menções a abuso sexual, assassinato, violência, e práticas ilegais. Se você se sente desconfortável com esses assuntos, NÃO LEIA!)

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Park Jimin

Escritório de Investigação Federal, sede do FBI — Washington, DC

26 de setembro de 2022

É segunda-feira.

O dia em que as coisas vão voltar ao que eram antes de partirmos para a Coreia.

Eu estava adorando passar aquele tempo fora do país, um pouco mais conectado com a cultura da minha outra origem, mas nada se compara ao conforto que é estar em um lugar ao qual se está habituado. Foi fora do que estou acostumado, que a minha relação com o comandante acabou se aprofundando um pouco mais, e agora que estávamos de volta, passei a temer que algo mudasse.

Felizmente não mudou. Ele ainda parece convicto da decisão que tomamos sobre morarmos juntos, e, embora pareça precipitado, estamos cientes de que essa é a coisa certa a se fazer. Sinceramente, eu fiquei atordoado quando ele fez o convite, tão repentinamente, já que nunca havia me levado para sua casa. Eu não imaginava que ele ponderava a possibilidade de dividirmos um lugar tão cedo assim, ainda mais sendo um que mexe com seu bem-estar.

Sigo pensando em como farei para me mudar para sua casa, e como iremos nos adaptar lá, que é um lugar onde ele detesta estar. Tento não me preocupar com essas questões, porque ele está muito interessado em enfrentar isso e fazer as coisas funcionarem para nós dois, então apenas acompanho seu ritmo.

Chegando ao escritório da senhorita Carter ao lado de Jungkook, senti uma tensão palpável no ar. Fomos convocados para uma coletiva de imprensa, a qual sabíamos que era crucial para comunicar os avanços na investigação do homem invisível, mas também trazia consigo uma carga de expectativas e responsabilidades.

Ao adentrar o escritório, os olhares curiosos dos colegas se voltaram para nós, e meu coração acelerou ainda mais.

Esperança. Essa é a palavra que define toda a equipe de investigação desde que falamos sobre o software que adquirimos para conseguirmos quebrar as barreiras, desmascarar os falsos IPs e rastrear o homem invisível.

E eu sinto toda a pressão dessa esperança.

A senhorita Carter nos recebeu com um aceno gentil, mas seus olhos transmitiam a seriedade da situação. Ela convidou Jungkook para discursar, reconhecendo-o como o comandante responsável pelo caso, afinal, embora ainda esteja afastado, a população não está ciente disso e espera um posicionamento dele.

Observei atentamente, sabendo que ele estava assumindo uma posição delicada.

Enquanto Jungkook se preparava para falar, senti uma mistura de orgulho e apreensão. Orgulho pelo profissional competente que ele era, principalmente, sabendo o quanto desejava voltar. E, apreensão pelas possíveis repercussões de sua presença ali.

Ele irradiava confiança enquanto delineava os avanços da investigação e a tecnologia que possuíamos para encontrar o homem invisível.

No decorrer da entrevista, pude sentir a tensão no ar enquanto os jornalistas questionavam Jungkook sobre os detalhes da investigação. Suas vozes carregavam um tom de frustração, representando a angústia da população que estava sem respostas e assustada com a ameaça do criminoso. Cada pergunta era carregada de expectativa por uma solução para o mistério que os assolava, e eu podia ver a decepção nos rostos dos repórteres quando nossas respostas não eram tão conclusivas quanto eles esperavam.