Segunda Chance

Capítulo 33

Capítulo 33

Harry conseguiu sair do banco duas horas depois de entrar, então teve tempo de ir ver Sirius. Ele entrou pela porta dos fundos da loja dos gêmeos e notou que George estava atrás do balcão. Ele se aproximou e sussurrou em seu ouvido, ainda com a capa: "Vou usar seu flu". George acenou com a cabeça e voltou para o cliente que ele estava servindo enquanto Harry entrava na sala dos fundos para o flu particular e o levava para a casa de Grimmauld. Ele não percebeu até que ele estava tropeçando para fora da lareira que ele provavelmente deveria ter certeza de que não havia uma reunião de ordem acontecendo ou pelo menos Sirius ter limpado a sala de Flu primeiro. Especialmente porque os Weasleys ainda viviam essencialmente lá. Eles iam e voltavam para sua casa com frequência, principalmente para se preparar para o casamento de Gui e Fleur no dia 29, mas na maioria das vezes ficavam sob as 'proteções seguras'. Ele sabia que parte de Sirius não queria agitar o barco expulsando-os até que Harry estivesse completamente livre aos dezessete anos, mas a maior parte era que se ele os expulsasse e fossem mortos em casa, ele nunca se perdoaria. Espero que esse segundo problema possa ser resolvido hoje.

Harry se moveu silenciosamente pela casa, ainda com a capa, e foi procurar por Sirius. Ele encontrou ele e Remus sentados na sala jogando um jogo de cartas e ele se aproximou e sussurrou no ouvido de Sirius, "Seu quarto. Traga Moony." Poderia muito bem cuidar deles ao mesmo tempo. Lide com todas as consequências de uma só vez. Ele sabia que a audição de lobisomem de Remus teria captado suas palavras, mas queria que ele soubesse que ele também foi convidado.

Uma vez que eles estavam escondidos na sala e Sirius colocou feitiço silenciador e barreiras de proteção na porta para evitar que alguém ouvisse ou invadisse, Harry tirou a capa e recebeu abraços dos dois saqueadores restantes. "Eu sei que você disse que visitaria o filhote, mas eu não acho que você quis dizer isso tão cedo," Sirius riu.

"Não que nós estejamos reclamando, é claro," Remus entrou na conversa. Ele estava todo a bordo com o odiado trem de Dumbledore já que Sirius tinha compartilhado a maior parte do que ele sabia.

"Claro que não," Sirius balançou a cabeça.

"Espero que você ainda não esteja reclamando mais tarde," Harry murmurou nervosamente enquanto se movia em seus pés.

Sirius e Remus franziram a testa e Sirius estendeu as mãos para os ombros de Harry e disse com sinceridade: "Harry, não há absolutamente nada que você possa dizer ou fazer que me faça te amar menos, ok?" Ele teve a ideia de que isso era algo grande a julgar pelo comportamento de Harry e se perguntou se tinha algo a ver com Dumbledore ou o incidente da poção do amor.

"Isso vale para mim também," Remus acrescentou. "Agora sente-se e diga-nos o que está em sua mente."

"Ok, apenas... Não fique bravo até eu terminar bem?" ele disse.

"Nós prometemos, garoto," Sirius disse, mais preocupado do que antes.

"Ok. Já pensei mil vezes sobre a melhor maneira de fazer isso e por onde começar, então acho que vou começar do começo. Daqui a um ano e dois anos atrás." Os dois homens se entreolharam com as sobrancelhas levantadas. A viagem no tempo não era possível nessa escala. Foi isso? "Dumbledore conseguiu seu desejo e eu continuei um bom peão crédulo. Mesmo depois que ele morreu, segui seu plano insano até o fim. O final sendo onde eu deveria caminhar até Voldemort desarmado e deixá-lo me matar."

"O que?!" os dois gritaram e de repente estavam de pé.

"Deixe-me terminar o que aconteceu depois disso e então eu vou contar a vocês todo o plano dele," Harry disse a eles.

"Ok. Certo. Desculpe," Remus foi o único a dizer, mas Sirius claramente concordou e ambos se sentaram novamente.

"Bem, eu e Voldemort estavam ligados naquele ponto, então nós dois meio que acabamos mortos. Estamos parados em uma estação enevoada de King's Cross e então a morte aparece e começa a gritar conosco. Aparentemente não estávamos 'tecnicamente' mortos, embora pudéssemos estar se quiséssemos. Mas já estávamos no processo de acabar com o mundo. Nós dois. Por causa dos planos e manipulações de Dumbledore. Ele disse que Voldemort deveria ser um revolucionário que salvaria o mundo de Dumbledore, mas então tudo deu errado. Nos contou a profecia /real/, algumas das manipulações de Dumbledore, incluindo o fato de que ele foi o responsável por Voldemort ficar literalmente louco. Sua mente estava completamente quebrada porque Dumbledore não gostava de suas ideias para o mundo bruxo. A morte nos deu a escolha de voltar e fazer tudo de novo,