Capítulo 8 - Giovana

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Fúria e traição

(+18): Este capítulo contém conteúdo sexual.

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Giovana Oliveira

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Giovana Oliveira


16 de dezembro.

Mal consegui dormir, pois fiquei a noite toda morrendo de ódio e fervendo com as atitudes do Felipe e aquela garota da internet que eu ainda não descobri quem é, mas logo pretendo encontrá-la, e quando isso acontecer, os dois virarão picadinho.

Além das perturbações na minha mente, quase perdi meus olhos com a Charlotte ligando a luz no meio da madrugada, pois ela havia chegado junto com Lucas, acabei gritando um pouco com ela também, mas acho que ela me ignorou e foi deitar.

Não falei com ninguém logo de amanhã e sai. Resolvi comer na padaria do lado do trabalho, onde passei meu tempo tomando café e bisbilhotando novamente o instagram daquela garota que eu encontrei curtindo as fotos do Felipe. Ela tinha o perfil fechado, então criei uma conta fake, postei umas fotos aleatórias, e pedi para seguir ela, e logo me aceitou!

"GatinhaDoce_444" - Contas fakes nunca falham haha

Ela seguia mais de 780 perfis diferentes, mas fiz questão de olhar uma por uma. Se eu sou maníaca? Juro que não.

Depois que deu meu horário, fui para o trabalho, bati meu ponto e sem falar com ninguém, fui direto a minha bancada e passei por horas pensando demais. Queria esquecer e tentar me acalmar, mas ainda não conseguia.

Quanto mais horas passavam, mais ansiosa eu ficava para ir embora, comecei a balançar a perna de nervosismo, já estava quase na hora de ir. Nesse momento passou por mim um homem alto e forte, sentia o cheiro do perfume, muito agradável e atraente, estava feliz fazendo compras provavelmente, carregava consigo algumas sacolas de lojas diferentes, será que era para alguém especial?

Sinto que já havia o visto antes, talvez em alguma festa ou um bar que eu tenha ido, não me era estranho, mas também não me lembrava com certeza de onde foi.

Ele me encarou por alguns segundos e eu o fiz de volta, olhando de baixo para cima, troca de olhares concluída com sucesso. Então veio em minha direção com cara de quem já tinha decidido o que iria fazer nas próximas horas.

_ E aí? Você... - o interrompi.

_ Querido, estamos num mercado, aqui é um péssimo lugar pra dar uma cantada em alguém, se quer saber - o respondi com cara de desdém.

_ Bom, eu só iria pedir uma ajuda, mas se resolveu interpretar assim... - Ele respondeu em tom sarcástico, colocando a mão atrás da cabeça.

_ Ia nada, eu sei muito bem o que iria falar fazendo esse olhar! - eu ri com a mão tampando a boca.

_ Não tenho culpa se sou... - ele pensou um pouco olhando ao seu redor - exatamente o que você quer - completou com um sorrisinho de lado.

_ Meu Deus! Que patético, até parece... - falei um pouco alto enquanto cruzava os braços.

Ele se aproximou e colocou o rosto ao lado do meu, dizendo um pouco baixo perto do meu ouvido:

_ Patética é você que não aceita a verdade...

Okay, não era isso que eu esperava no meu fim de dia, mas... Já que Felipe não se importa mais comigo, por que devo me importar? Festa a gente pode fazer todo dia!

Parti para os fundos da loja aos beijos com ele, por lá havia uma porta de alumínio que dava para o estacionamento. Acabamos esbarrando na escada e quase caímos, ele segurou na minha blusa, que quase rasgou e me deixou nua, mas chegamos no carro dele, que estava mais afastado.

Ele me jogou no banco de trás e começou a tirar a blusa rapidamente, mostrando seu corpo forte e durinho, de quem treina todo dia, depois passou a mão em minha coxa e começou a beijar todo o meu pescoço, passei a tirar a calça também, com certa dificuldade, enquanto colocava a outra mão por dentro da calça dele e o acariciava, acho que ele gostou ao ponto de já se preparar para o próximo passo, e não demorou muito pra ele me puxar pelo braço e me virar de costas, encostou em meu corpo e senti adentrar, devagar, e enquanto estava segurando meu cabelo, brincava de zig-zag, depois tocava minha bunda com leves tapinhas, fazendo-me gozar rapidamente.

Viramos de lado, deitados de conchinha, e enquanto continuava o ato, colocando os dedos por entre as minhas pernas, ele dizia no meu ouvido que já estava pensando naquele momento desde quando me viu, e eu ressenti também, passando a mão por seu corpo também. Minutos depois, ele subiu em cima de mim, segurando minhas coxas e colocando minhas pernas pro alto, logo depois ele gozou.

Já estava bem tarde, então não passava ninguém por aquela região (ainda bem, imagina se alguém visse essa cena). Ficamos deitados por alguns longos minutos, acariciando um ao outro em silêncio, nem percebi que já estava começando a raiar o dia, então tive que me despedir e ir para casa, por sorte eu estava de folga no dia seguinte e poderia ficar o dia todo dormindo (ou quem sabe não).

_ Levanta rapidinho, preciso sair... - eu falei baixinho pra ele.

_ Mas já? - ele dizia com os olhos fechados, sem nem perceber que já estava clareando o céu.

_ Sim, daqui a pouco amanhece, querido, vai que acham que eu dei um perdido e apareço por aí como procurada - Estava brincando.

_ Eu posso te levar de carro... - Ele levantava e se vestia.

Até que seria uma boa pegar uma carona, mas não podia arriscar deixar que meus amigos vissem, pior seria se o Felipe visse... Então é melhor inventar alguma desculpa boa para contar no café da manhã...

_ Não precisa, sei me virar sozinha, amorzinho - Eu respondi ao terminar de me trocar no banco de trás.

Dei um beijo nele e uma piscadinha, levantei e sai do carro, caminhei até a parte de frente da loja, e ali já conseguia ver algumas pessoas se movimentando nas ruas, alguns comerciantes já abrindo seus negócios.

Dei um beijo nele e uma piscadinha, levantei e sai do carro, caminhei até a parte de frente da loja, e ali já conseguia ver algumas pessoas se movimentando nas ruas, alguns comerciantes já abrindo seus negócios

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920 palavras

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