Capítulo 7 - Lucas

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Um maníaco

(+16): Este capítulo contém palavrões.

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Lucas

15 de dezembro.

Estávamos todos reunidos na mesa naquela manhã, cansados e ao mesmo tempo bem humorados, ouvindo as histórias da Charlotte na noite passada. Eu estava um pouco disperso e confesso que mal prestei atenção nas suas falas. Tomei meu café aos poucos e olhei em direção à janela. Nesse momento, vi algo estranho acontecer, limpei os olhos para enxergar melhor, e observei algo sendo jogado na parede, parecia ser um vaso de acrílico, e quando se quebrou, os gatos que estavam no sofá saíram correndo e miando alto, alguns pedaços devem ter os atingido e machucado. Aquele era o apartamento de Maria.

Meu coração começou a acelerar, será que aconteceu algo com ela?

Levantei-me e corri em direção a porta, desci de escadas, o mais rápido que pude até chegar a garagem do prédio, onde vi um carro preto saindo ás pressas. Segui em direção ao apartamento dela, e percebi a porta aberta. Então entrei.

Maria estava sentada no chão com as mãos no sofá e a cabeça baixa, os gatos não paravam de miar ao seu redor, fui em sua direção e sentei-me ao lado dela.

_ Você bem? O que houve?

Coloquei a mão sob seu braço e em seguida, ela levantou a cabeça. Estava chorando e com uma espécie de hematoma na testa, que sangrava um pouco.

_ Sim, eu estou bem, não foi nada de mais... - dizia quase que sussurrando e soluçando de chorar.

_ FOI SIM! FALE A VERDADE! - falei alto e apontando o dedo pra ela.

Acho que meu nervosismo me fez exagerar um pouco e deixou-a assustada. Ela me olhava agora com um expressão de medo e não me respondia, paralisada e boquiaberta. Percebi que foi um erro o que fiz e a abracei.

_ Desculpa, não foi minha intenção, fiquei nervoso e preocupado com você...

O controle da TV estava jogado ao lado do sofá, me estiquei para conseguir alcançá-lo e liguei a televisão, segundos depois, Marcos apareceu na porta, andando devagar e observando toda a bagunça que a sala estava. Olhou para nós dois no chão e deu um leve sorriso, depois começou a retirar as coisas do chão e guardar onde aparentemente estavam. Algumas coisas estavam quebradas e tiveram que ir para o lixo.

Ficamos ali por pouco mais de uma hora, Maria já havia parado de chorar, mas não dizia uma única palavra, apenas mantinha seu rosto escondido em meu peito. Marcos havia saído e voltou um tempo depois carregando algumas sacolas, que deixou na cozinha, eram lanches que havia comprado pra nós. Ele colocou numa bandeja e trouxe para a sala, junto com um pano branco que eu tinha pedido-lhe, para limpar o hematoma da Maria. Ele sentou-se ao nosso lado e começamos a assistir uma série aleatória de comédia que estava passando na TV, afim de distraímo-nos nossa mente, enquanto eu tentava limpar o rosto de Maria com o pano que ele me deu.

A Quarta ParedeTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon