𝐎 𝐂𝐀𝐎𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐈𝐓𝐎 [ Lizzie Saltzman e S/n]

Minha doce, Elizabeth

Lizzie preparava um sanduíche na "força do ódio" observando Ayla e S/n conversando, a bruxa trincou o maxilar levando o sanduíche até sua boca, arrancando um pedaço com força enquanto encarava S/n que estara com um sorriso de lado em seu rosto.

—Alguém já te falou que você fica parecendo uma psicopata enquanto encara alguém com ciúmes?.-Milan sussurrou aparecendo atrás de Lizzie.

Lizzie deu um leve pulo levando a mão ao peito.

—Deus, já não te disseram pra não chegar desse jeito nos outros?.-Lizzie grunhiu.—Ou você quer uma coleira de vaca com um sino para por no teu pescoço? Aposto que ficaria linda.-Lizzie retrucou fazendo Milan mostra suas veias negras brevemente.

—Não adianta falar, ela vai continuar negando que não está com ciúmes.-Hope adentrou a cozinha acompanhada de Josie que revirou os olhos.

—Deixem ela em paz.-Josie cruzou os braços.—Já é difícil mentir pra si próprio.

Milan e Hope riram fazendo Lizzie bufar.

O silêncio pairou no ar quando a imagem de Klaus Mikaelson caminhando até as adolescentes as deixaram confusa, Josie por outro lado estava nervosa.

Klaus passou direto em direção a geladeira, tirando uma bolsa de sangue antes de se virar para as meninas com um sorriso ladino.

—Mudança de planos, sem escola pra vocês.-Klaus bebeu um gole do sangue.—Falei com Alaric e expliquei a situação, bom, ele também achou bom deixar a escola aberta somente para crianças iniciantes, somente por um tempo.-Klaus explicou com uma careta.—Até que tudo isso seja resolvido.

Niklaus jogou no ar e se retirou deixando adolescentes atordoadas com a notícia, e a pergunta que passava na cabeça das gêmeas erão:

"E nós?"

—Ah, e mais uma coisa.-Niklaus voltou colocando somente a cabeça para dentro da cozinha.—As gêmeas Saltzman's ficarão conosco, Caroline deu total autorização e ela e Ric virão a cada uma semana visitá-las, aproveitem a estadia.

E mais uma vez Niklaus jogou no ar e se retirou.

As gêmeas olharam entre si, Lizzie revirou os olhos e se retirou da cozinha batendo os pés, o que chamou a atenção de S/n que conversava com Ayla antes de olhar confusa para a imagem das gêmeas subindo as escadas.

Josie abriu a porta do quarto tentando dialogar com Lizzie que andava de um lado para o outro, a loira tentava segurar as lágrimas, mas, a aquela altura já estava encharcada de choro.

—Eles fizeram de novo.-Lizzie indagou.—Mamãe não nos visitava nem quando estávamos na escola, acha mesmo que ela vem até aqui? Não, ela não vem!.-Lizzie esbravejou.

—Lizzie, está tudo bem. É por pouco tempo.-Josie se aproximava devagar.—Nossa mãe tem os motivos dela, respira, ok?

Lizzie estava ofegante, estava tendo uma de suas crises, ela queria explodir tudo e nem isso podia, por não estar em uma floresta.

A loira virou em direção a janela apertando as madeixas de seu cabelo, ela prendia seus gritos. Olhando pela janela, Lizzie sentiu um corpo contra o seu, os braços passando ao redor de seu ombro, a respiração calma, o cuidado para não apertar muito.

—Está tudo bem.-S/n sussurrou.

—Por favor, diga outra coisa além disso.-Lizzie fungou.

—Olhe para as flores, elas vão além de somente cores, olhe para o sol, ele brilha para afastar a longa e perversa escuridão, olhe para o espelho, ele te mostrará a mais bela perfeição. No meio da tenebrosa tempestade, eu serei seu refúgio, acalme-se minha doce, Elizabeth.