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Meses depois...

Gabriela

- Gabriela! Abre essa porta. - bufa batendo na porta pela milésima vez.

- Não acredito que você fez isso, Joshua. Sua mãe nem me conhece e você levou a Maya até ela?!

- E o que tem? Abre a porta princesa. - falou dengoso e eu suspiro.

- Ela deve achar que eu sou uma péssima mãe, que deixa a filha largada com as pessoas. - abri a porta e o encarei, ele riu de lado obviamente por causa do bico que eu fiz.

- Minha diamante, minha mãe não é capaz de julgar ninguém sem conhecer primeiro. E ela gostou da Maya, disse que a pequena é muito bem cuidada e linda. Mandou até recado dizendo que você fez um ótimo trabalho, que a menina é linda assim como você.

- Mas ela nem me conhece, como ela sabe disso? - ergui a sobrancelha.

- Mostrei um foto nossa. - deu ombros não se importando.

- Você o que? Joshua! - dei tapas de leve no peito dele, que segurou minhas mãos medindo força comigo, pra em seguida me puxar contra seu peito e me abraçar passando a mão em meus cabelos.

- Juro que não foi a foto que a senhorita estava babando enquanto dormia.

- Bobo! - dei um tapa de leve nele que sorriu. - Você deveria ter me avisado que iria levar a Maya na casa de sua mãe, ela não estava nem arrumada ontem.

- Minha princesa não precisa de roupa extravagante pra ficar bonita, ela já é bonita de nascença.

- Aí eu vou ter que concordar com o senhor, minha filha é a própria perfeição. - sorrio olhando a pequena que brincava no chão da sala.

- E cresceu rápido demais, já já ela completa um aninho.

- Obrigada por me lembrar. - reviro os olhos passando por ele.

- Meu bem, você precisa aceitar que ela não irá ser um bebê pra sempre. Quanto mais rápido colocar isso na sua cabeça, melhor.

- Vamos mudar de assunto? Como foi seu dia na empresa hoje?

- Mesma merda de sempre. - suspirou. - E a faculdade, como vai?

- Ela vai bem, que não vai sou eu. Muita coisa para entregar. - me sento no sofá de maneira preguiçosa.

Maya no mesmo instante que me viu sentada, engatinhou até a mim e se apoiou na minha perna balbuciando coisas que só ela mesmo pra entender.

- O que foi meu amor? - pergunto pra pequena que estendeu os bracinhos  enquanto abria e fechava as mãozinhas num ato de me chamar. - O que você tá querendo em? - pego ela no colo e a mesma logo começou a puxar minha blusa pra baixo. - Eu já devia ter imaginando, né Maya?! - revirou os olhos enquanto baixava a barra da frente de sua blusa junto do seu sutiã.

Seis meses...se passaram seis meses desde aquele ocorrido, não sei explicar bem o que eu senti, até porque nem eu mesmo entendi, meu corpo ficou em estátua tentando enquanto eu tentava entender.

Eu e Josh continuamos na mesma, mas com um pouco mais de intimidade, bem mais, muito mais! É cada apelido ousado que ele põe em mim e eu também não fico pra trás.

E nesses últimos meses, ele tem ficado bastante aqui na minha casa, e é nessas horas que eu não sei se agradeço ou se eu choro de raiva por ter tido uma de minhas crises nervosas em sua frente.

Maya tem se apegado cada vez mais a ele, e de alguma forma, fico com medo que um dia ele possa ir embora e deixar a gente pra trás. Eu posso até aguentar e depois de um tempo me acostumar, mas a Maya não.

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