conteudo adulto +18
Ele é o cara mais inteligente e nerd da escola, e ela a atleta mais dedicada e popular.
O que eles tem em comum?
Uma série de assassinatos que apenas os dois se interessam em resolver juntos.
Início: 24/09/20
Término:
Olivia ainda estava abalada, não sabia se corria para a sua mãe ou ficava imóvel, suas pernas não respondiam bem ao seu comando.
Taehyung havia descido para fazer comida para ambos, ele achava que a pressão da menina estava caindo, estava pálida demais. A questão era que ele nunca entenderia o que é para uma mulher a violência sofrida naquele vídeo. O peso daquele ato, ele jamais poderia saber de verdade como é.
Olivia respirava ofegante, agradeceu por estar sentada na cama, se não teria desmaiado. Resolveu não esperar o amigo voltar da cozinha, saiu em disparada pela janela, ela precisava ver a sua mãe.
Olhar nos olhos da mãe e dizer que agora que entendia a sua dor. O porque ela quebrou.
Correu desesperada até chegar em casa, mesmo com o joelho doendo, nada mais era importante do que sua mãe naquele momento.
Já na porta de casa, Olivia encontrou a enfermeira cuidadora.
— Senhorita, estou de saída, sua mãe comeu e tomou banho, está deitada no quarto dela.
Os olhos da menina voltaram a encher d'água. A dependência que um trauma pode causar nas pessoas fez Olivia se odiar mais toda vez que desejou que sua mãe melhorasse porque ela mesma não aguentava mais cuidar da mãe.
Mas e o que se passava na cabeça de Elizabeth? Ela tinha sidi a vítima.
— Mãe? — Olivia subiu as escadas correndo.
Entrou no quarto principal, estava muito escuro e não viu sua mãe na cama ou em lugar algum. Um desespero tomou conta dela.
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— Mãe? — Gritou desesperada.
A porta da suíte se abriu e Elizabeth saiu enrolada em um roupão. com a voz baixa e fraca ela respondeu.
— O que foi minha filha?
Olivia correu e a abraçou de forma apertada como nunca tinha feito, desabou em seu colo, chorou e se sentiu culpada por ser ela a consolada naquele momento.
— Me desculpa, me desculpa! — A menina repetia várias vezes.
Elizabeth passava com cuidado a mão no cabelo da filha, sem saber como reagir.
De alguma forma, Olivia se sentia culpada por buscar refúgio no colo da mãe que ela tanto negligenciava. Olivia deveria ter odio do pai que a abandonou mas tinha ódio da mãe porque se tornara fraca. Porém agora sabia, sua era a vítima.
E Olivia se sentiu a pior pessoa no mundo. A menina olhou nos olhos da mãe ainda sem soltá-la completamente.
— Eu sei o que aconteceu. — a voz da menina estava trêmula.
— Do que você está falando? — A voz de Elizabeth ainda era doce e baixa quase inexistente.
— Eu sei o que aconteceu na sua empresa e porque a senhora é assim agora.
