conteudo adulto +18
Ele é o cara mais inteligente e nerd da escola, e ela a atleta mais dedicada e popular.
O que eles tem em comum?
Uma série de assassinatos que apenas os dois se interessam em resolver juntos.
Início: 24/09/20
Término:
Olivia estava aliviada por finalmente ter chegado na casa do amigo. O cara do Uber estava de mau humor por ter seu banco sujo de sangue, o que deixou o clima ainda mais desconfortável. Olivia percebeu que Taehyung deu uma quantia maior para que o motorista ficasse menos bravo.
— Vamos com calma. — Ele disse ajudando a menina a descer do carro, parecia bem preocupado.
Mancando e andando em um ritmo bem devagar, finalmente os dois alcançaram a porta e entraram na residência gigantesca do menino. O dia já estava chegando ao fim, e o sol estava mais fraco.
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Olivia se sentou no gigantesco sofá de uma das salas que haviam ali, enquanto Taehyung havia ido buscar o kit de primeiros socorros.
— Seria bom lavar com água e sabão antes de eu aplicar o remédio— Ele disse se agachando na frente da moça. Olivia negou com a cabeça, então ele pegou água oxigenada e se concentrou enquanto aplicava remédio com cuidado.
A menina admirava as feições do rapaz, era um rosto bonito com traços delicados, mas bem fortes também, escondido pela armação de óculos redondos.
Quando Taehyung usava lentes de contato ao invés dos óculos, dava para ver melhor suas características, sua estrutura óssea do maxilar aparecia mais, dando um aspecto mais maduro, ele era bem bonito na verdade.
— Não consigo ficar em pé e honestamente não gosto da ideia de esfregar nada aqui hoje, então não vou tomar banho — Ela disse para se distrair dos pensamentos estranhos que estava tendo sobre o menino.
— Você sabe que estava correndo e está toda suada, né? — Ele finalmente desviou o olhar do machucado para o rosto dela.
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— Não se preocupe, não vou dormir na cama com você. — Ela disse em tom sério.
Taehyung ficou vermelho na mesma hora e desviou o olhar voltando a se concentrar nos machucados. Olívia se segurava novamente para não chorar, não porque era contra o choro em si, mas porque se sentia falhada, derrotada na pista de corrida e as lágrimas a lembravam desse sentimento específico.
