Brαzılıαn gırl: ❝ Conta a história de um rapaz que vai passar as festas de fim de ano no Brasil. ❞
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Gɑrotɑ de Ipɑnemɑ • Ah se ela soubesse, que o mundo inteirinho se enche de graça e fica mais li...
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Já se passaram um tempo desde do dia da praia. Nesses últimos dias eu acabei que aproximando cada vez mais do Cris. Eu estou até ensinando ele a falar algumas gírias do Brasil e ele está me ensinando um pouco das gírias de Portugal e Espanha.
Agora está chegando o natal e nós estamos organizando um amigo secreto com todos.
– Já vou logo avisando, quem pegar o próprio nome coloca no copo de novo. – avisa Geo.
Todos nós concordamos. A mulher chacoalha o copo e começa a passar por pessoa por pessoa. Quando chega minha vez fiquei em dúvida em dois papéis e acabo pegando o do meio.
Cristiano Júnior. Ótimo!
Eu não tenho ideia do que pegar para ele, o moleque já tem literalmente tudo!
Coloco meu braço no joelho e apoio minha mão com ele. Desvio minha visão do papelzinho e vou para o garoto que estava apoiado no balcão com cara de pensativo. Ele realmente é bonito.
Balanço minha cabeça para afastar esses pensamentos. Bufo analisando novamente o nome do papel. Isso vai ser uma missão impossível.
...
– Eu já falei Anya! Esse garoto tem tudo que você imaginar, não tem opção. – digo para a garota do outro lado da linha.
Eu estava em ligação com minha amiga, Anya. Estávamos falando sobre o meu azar em pegar o nome do Cristiano.
– Então... dá para ele algo daqui do Brasil. – faço um ruído de confusa. – Tipo, as pulseiras com nomes. Pode fazer uma com o seu nome e outra com o dele.
Não parece mal ideia. Mas mesmo assim, pouca coisa. Tenho que impressionar ele com o presente, não algo tão pequeno assim.
– Ou... Pode fazer um mural de fotos. Com as fotos da família dele, dele em algo importante, com os amigos... você é inteligente, 'tu consegue. – diz.
Boom! Uma boa ideia.
– Verdade, 'valeu Anya! – agradeço.
Escuto batidas na porta então logo desligo o celular me despedindo da minha amiga. Vou até a porta e a abro dando a imagem de Cris.
A gente estando muito próximos agora, mas mesmo assim ele não invade meu espaço. Pra fazer qualquer coisa — tipo: entrar no meu quarto, ou se aproximar quando estamos deitados. — ele pede permissão. E isso é muito fofo da parte dele.
– Pode entrar. – digo dando espaço para ele passar.
– Vamos ao shopping? Meu pai disse que pode me levar para meu comprar meu presente mas não queria ficar sozinho lá dentro. – diz.
