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alice santos maia.
☀️

Agora está a noite e já voltamos para casa

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Agora está a noite e já voltamos para casa. Os adultos estão cada um em seus quartos dormindo ou assistindo série, já eu e Cristiano estamos na sala.

O garoto está deitado com a cabeça em minha barriga, olhando para o teto pensativo. Ele novamente estava agindo estranho, não fala nada e isso estava me preocupando.

Nesses últimos dias ele anda dessa forma, ele está bem e do nada fica estranho, pensativo e quieto. — mais quieto que o normal —

– Cris. – chamo sua atenção. – Por que você está assim?

– Nada não. – nega com a cabeça.

– Me conta, por favor, eu posso ajudar. – insisto.

Logo vejo o mesmo levantar ficando sentado ao meu lado, ele me olha chateado me fazendo pensar que eu tinha feito algo.

– Eu fiz algo? – pergunto preocupada.

– Não, não é isso. – nega. – É que já é 2023.

– Eu sei, e daí?

– Logo logo você volta para França e eu para Itália, voltamos as nossas vidas normais. E eu sinto medo de perdemos a amizade que construímos, Alice criamos uma amizade forte em pouco tempo e eu não quero perdê-la. – desabafa me olhando a todo momento.

Sento no sofá ainda engolindo aquilo. Eu nunca havia pensado em como ficaria nossa amizade depois que voltarmos para casa, na minha cabeça esse momento não chegaria e infelizmente ele estava chegando. Dia 10 eu iria voltar para casa, ou seja, tínhamos apenas 9 dias para aproveitar juntos.

– Cris, nós conseguimos. – falo o encarando. – Podemos fazer ligações, mandar mensagens e sem contar que nossos pais são amigos. Nunca perderíamos o contato de vez.

– Mas se-

– Sem mas, vamos aproveitar o presente, pode ser? – pergunto tocando em sua mão.

Sem esperar mais um segundo o garoto junta nossos lábios em um beijo calmo e cheio de paixão. Minhas mãos vão para seus cachos e as suas em volta de meu rosto.

– Aí céus! – escuto um grito.

Me separo rápido do garoto, vejo Ronaldo nos olhando com os olhos arregalados e com a mão na boca. Parecia que tinha visto algo inacreditável.

Eu já estava sentindo a bronca vir, ele falaria que não podemos fazer isso pois somos muito novos e blá blá blá.

– Crianças, façam isso em um lugar mais afastado. – diz colocando as mãos na cintura.

– A-A desculpa. – digo nervosa.

Sem bronca?

Logo escuto uma porta ser fechada com força e passos pesados se aproximarem rápido, dando a visão de meu pai claramente bravo segurando seu celular. Minha mãe aparece logo atrás e sussurra algo do tipo: fudeo.

brazilian girl, cristiano jrWhere stories live. Discover now