Brαzılıαn gırl: ❝ Conta a história de um rapaz que vai passar as festas de fim de ano no Brasil. ❞
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Gɑrotɑ de Ipɑnemɑ • Ah se ela soubesse, que o mundo inteirinho se enche de graça e fica mais li...
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Sinto algo me balançar enquanto tentava sair daquele sonho terrível, percebo que meu corpo se afundava cada vez mais na água. Tento nadar para cima mas algo me impedia, não conseguia.
Começo a escutar uma voz me chamar e cada vez ficando mais alto, me fazendo reconhecer a voz. Cristiano, era ele.
– Alice! Alice! – escuto ele me chamar. – Acorda gatinha, vamos... por favor.
E derrepente uma força irreconhecível por mim surge em meu corpo. Logo começo a nadar e sinto a luz cada vez mais perto.
Quando finalmente chego na superfície abro meu olhos de uma vez. Me sento no sofá ainda zonza, minha visão volta ao normal então pude ver Cristiano ao meu lado preocupado.
A sensação ruim volta ao pensar no sonho. Minhas bochechas molham com minhas lágrimas e soluços saem da minha boca.
– Calma Lice. – diz pegando em minha mão. – Estou com você, estou aqui. – me abraça.
Aos poucos me acalmo em seus braços, sentindo seu cheiro e escutando suas belas palavras carinhosas.
– Tudo bem gatinha... quer me contar o que aconteceu? – pergunta quando me acalmei.
– Eu... eu...
– 'Tá tudo bem? – escuto a voz do meu pai é em seguida a luz do local é ligada. – O que você 'tá fazendo moleque?
– Pa-pai... – não digo nada apenas corro em direção ao mais velho e o abraço.
Sinto minhas bochechas molharem novamente com seu abraço. Meu pai sempre foi meu refúgio, eu e ele nos entendemos desde de sempre. E infelizmente nesses últimos dias não estamos nos falando muito, o que me afeta.
– Ei filha, 'tá tudo bem. – diz quando retribui o abraço. – O que aconteceu com ela? – escuto um sussurro dele.
– Eu não sei. – sussurra Cris de volta.
– Ei ei ei Lice. – me afasta e abaixa em minha frente. – Quer me contar o que aconteceu?
...
Eu e meu pai estávamos na cozinha tomando achocolatado. Cristiano foi para seu quarto após se despedir e me desejar melhoras.
Agora eu estou em cima do balcão da pia enquanto meu pai está em pé de braços cruzados tentando entender.
– Eu não consigo explicar muito bem... foi... sufocante. – digo lembrando do sonho. – Desculpa.
– Tudo bem filha. – deixa sua caneca de lado. – Qualquer coisa sabe que pode me chamar certo?
– Certo, obrigada. – o puxo para um abraço.
– Mas aí, o que tava fazendo com o pirralho na sala? – pergunta.
