Brαzılıαn gırl: ❝ Conta a história de um rapaz que vai passar as festas de fim de ano no Brasil. ❞
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Gɑrotɑ de Ipɑnemɑ • Ah se ela soubesse, que o mundo inteirinho se enche de graça e fica mais li...
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Acordo com a luz do quarto sendo ligada e logo escuto meu pai me chamar com uma voz desesperada. Abro meus olhos tentando me acostumar com a luz forte, o olho confuso.
– Vem 'pra sala Cristiano. – diz agora com sua voz autoritária e sai do quarto me deixando mais confuso ainda.
Penso em todas coisas erradas que eu posso ter feito mas meus pensamentos pararam no acidente que ocorreu com Alice. Agora tudo faz sentido, eles podem ter visto o sangue no quarto dela e ficaram preocupados.
Com bastante cuidado para não acordar a garota que dormia em meu peito, me levanto da cama e percebo que ainda estava anoite. Saio do quarto e vou para a sala — como meu pai mandou — quando chego lá vejo meus pais com feição de preocupados enquanto conversavam e Neymar balançando a perna sentado na cadeira com Bruna ao seu lado parecendo o reconfortar com sua mão nas costas.
– Oi... – digo para chamar a atenção de todos.
E assim foi feito, todos me olham imediatamente.
– Meu amor, melhor deixar os pais dele conversar com ele. Você está muito nervoso, assim vai ser melhor. – escuto Bruna dizer meio baixo e o homem apenas concorda.
– Júnior, vem cá. – chama minha mãe, e só agora percebo que ela e meu pai estão indo para o quintal.
sem questionar vou até eles para fora da casa, onde estava meio frio mas continuamos lá. Eles pareciam não saber ao certo o que falar, ficavam se olhando mas nenhuma fala saia de suas bocas, então decido falar.
– É sobre a Alice, né? – pergunto abraçando meu corpo pelo frio.
– Uhum. – assenti meu pai. – O que aconteceu Cristiano? Os vizinhos ligaram para o Neymar falando que estavam escutando gritos e barulhos altos.
– Ela teve uma crise de raiva, daquelas que o senhor me falou. Eu não sei por que aconteceu, mas quando cheguei no quarto dela, a Alice estava muito brava. – digo.
Não irei contar a parte dos socos e dos chutes porque sei que se eu fosse Alice, não iria querer que os pais de um amigo saibam dessas coisas.
– Então eu ajudei ela a se acalmar e depois arrumei o quarto já que seria perigoso deixar ele da forma que 'tava. – completei.
– Você fez o certo, filho. – exclama minha mãe me abraçando.
– Vou lá falar para eles. – escuto meu pai falar.
– Podemos sair daqui? está frio.
– Claro, vem. – me puxa para dentro da casa.
Sento no sofá observando Neymar, meu pai, Bruna conversando e minha mãe se juntando a eles. Após alguns minutos vejo os pais de Alice se aproximarem de mim e sentarem ao meu lado.
