Brαzılıαn gırl: ❝ Conta a história de um rapaz que vai passar as festas de fim de ano no Brasil. ❞
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Gɑrotɑ de Ipɑnemɑ • Ah se ela soubesse, que o mundo inteirinho se enche de graça e fica mais li...
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Acordo com a luz da janela batendo em meus rosto, me viro de lado tentando me esconder do sol mas não muda muita coisa. Desisto da ideia de voltar a dormir, então me levanto da cama analisando o quarto.
Alice estava dormindo em sua cama. Enquanto eu a olhava alguns pensamentos surgiram.
Fico pensando em como vai ser minha relação com a Alice depois que voltar tudo ao normal, tenho medo de nos afastarmos porque ela é uma pessoa muito importante para mim. Ontem eu só fiquei pensando nisso e agora estou com mais medo ainda, já que 2023 começou e logo logo vou embora.
Nesse momento a única coisa que quero é não ter que voltar a vida normal e ficar aqui, com minha família e a Alice.
Para sair desses pensamentos entro no banheiro e tomo um banho longo e frio para me despertar do sono, no banheiro mesmo me visto com uma roupa normal para ficar em casa. Quando saio do cômodo vejo Alice encostada na cabeceira da cama mexendo no celular.
Ela muda seu olhar para mim e abre um sorriso sincero antes de dizer;
– Bom dia, Cris.
– Bom dia, gatinha. – falo sentando na cama sem desviar o olhar da garota.
– Quando chegarmos em casa, vamos tomar banho de piscina? – pergunta deixando o celular de lado.
– Pode ser. – minha fala faz a garota abrir um belo sorriso.
– Vou tomar banho. – avisa.
...
Agora estávamos levando as coisas para o carro porque vamos voltar para a casa. Alice cantava alguma música que fazia Neymar reclamar todo segundo.
– Meu Deus Alice! 'Só sabe cantar música ruim? – fala colocando a mala no carro.
– O senhor 'tá falando que Jão é ruim? – pergunta indignada.
– Não, 'tô falando que essa música é ruim. – enfatiza o "essa".
– Então vou cantar o que? Tubarão te amo?
– Pelo amor Alice! Se você cantar essa música eu juro que arranco meus ouvidos. – olha para a garota com os braços na cintura.
– Tubarão, te amo. Falcão te amo... – canta pegando a última mala.
– O que eu fiz para merecer isso me Deus? – olha para cima.
– Aí aí, se o senhor ficar um dia sem me ver já chora. – fala o olhando.
– Que mentira 'so.
– Mentira? Eu ainda tenho sua foto chorando quando eu fui viajar pra Alemanha.
– Que foto? Nunca chorei não. – nega fechando o porta malas.
– Não, imagina. – fala se aproximando de mim. – Eai, beleza?
